Dos marcadores séricos abaixo o que teria maior utilidade n...
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Para resolver a questão apresentada, precisamos entender o tema central: diferenciar uma crise convulsiva tônico-clônica generalizada de um quadro de síncope usando marcadores séricos. Esses dois eventos podem ser confundidos, mas apresentam características clínicas e laboratoriais distintas.
Alternativa Correta: B - CPK
A CPK (creatina fosfoquinase) é uma enzima que aumenta no sangue após lesão muscular. Durante uma crise convulsiva tônico-clônica generalizada, ocorre intensa contração muscular, resultando em elevação dos níveis de CPK. Assim, a CPK é um marcador útil para diferenciar uma crise convulsiva de uma síncope, onde tal elevação não ocorre.
Justificativas das Alternativas Incorretas:
A - Cálcio ionizável: Este é utilizado para avaliar distúrbios do metabolismo do cálcio, mas não é específico para diferenciar crises convulsivas de síncopes.
C - TGP: A TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) é uma enzima hepática, usada para avaliar lesão hepática, não sendo relevante no contexto de crises convulsivas ou síncopes.
D - Glicemia capilar: Pode ser útil para detectar hipoglicemia, que pode levar a síncopes, mas não ajuda a diferenciar síncopes de crises convulsivas quando não há hipoglicemia envolvida.
E - Sódio: Alterações nos níveis de sódio podem predispor a convulsões, mas não é útil como marcador para diferenciar diretamente uma crise convulsiva de uma síncope.
Portanto, a alternativa B - CPK é a correta, pois é o marcador mais indicado para distinguir entre uma crise convulsiva e uma síncope.
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A ALTERNATIVA CORRETA É: B - CPK.
ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS:
- Alternativa A (cálcio ionizável): Embora alterações nos níveis de cálcio possam estar associadas a distúrbios neurológicos, como convulsões, ele não é particularmente útil para distinguir entre uma crise convulsiva tônico-clônica generalizada e uma síncope.
- Alternativa C (TGP): A TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) é um marcador hepático que não tem relação direta com o diagnóstico diferencial entre crises convulsivas e síncope. Ela pode estar elevada em doenças hepáticas ou lesões musculares, mas não é útil nesse contexto.
- Alternativa D (glicemia capilar): Embora a hipoglicemia possa induzir crises convulsivas, a glicemia capilar sozinha não fornece informações suficientes para diferenciar entre uma crise convulsiva e uma síncope, que são condições distintas com causas diferentes.
- Alternativa E (sódio): O sódio sérico pode estar alterado em diversas condições, como desidratação ou desequilíbrios eletrolíticos, mas não é o marcador mais útil para distinguir entre uma crise convulsiva e síncope.
JUSTIFICATIVA PARA A ALTERNATIVA CORRETA (B): A CPK (creatinina quinase) é um marcador muito útil no diagnóstico diferencial entre crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas e síncopes. Durante uma crise convulsiva, há ruptura muscular (rabdomiólise), levando ao aumento dos níveis de CPK, especialmente da isoenzima muscular (CPK-MM). Já na síncope, a CPK não é tipicamente elevada, a menos que haja algum outro trauma muscular associado.
EM RESUMO: A CPK é o marcador mais útil para diferenciar uma crise convulsiva tônico-clônica generalizada de uma síncope, devido ao aumento da enzima associado à ruptura muscular durante as convulsões.
PONTOS CHAVE:
- A CPK aumenta nas crises convulsivas devido à rabdomiólise.
- A glicemia capilar e sódio são importantes em outros contextos, mas não no diagnóstico diferencial entre crise convulsiva e síncope.
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