Leia o texto a seguir. A ideia de uma ciência moderna desen...
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Ano: 2022
Banca:
IBADE
Órgão:
INOVA Capixaba - ES
Provas:
IBADE - 2022 - INOVA CAPIXABA - Analista de Folha de Pagamento
|
IBADE - 2022 - INOVA CAPIXABA - Analista de Comunicação |
Q1972830
Português
Leia o texto a seguir.
A ideia de uma ciência moderna desenvolvida a partir do século XVII esteve profundamente associada a dois pilares: a matematização e a experimentação. Entendemos que esses dois pilares estão estreitamente ligados à questão dos instrumentos: se por um lado é por meio destes que se permitiu observar a natureza e realizar os experimentos necessários, por outro, aperfeiçoou a exatidão das dimensões, das distâncias, e dos ângulos observados no mundo natural.
Essa mudança de paradigma científico foi denominada posteriormente pelos estudiosos das ciências (historiadores, filósofos e sociólogos, principalmente) de Revolução Científica.
Embora o entendimento de que a ciência era produzida pelos grandes gênios de forma individual e praticamente monástica já não encontre mais embasamentos na bibliografia contemporânea, ainda tal questão se apresenta com certa dificuldade. Ao considerar uma determinada Revolução, geralmente associamos personagens e muitas vezes instrumentos que demonstrem a especificidade daquela ruptura. Podemos tomar como exemplo a Primeira Revolução Industrial e sua associação à máquina a vapor e a James Watts.
Em relação à Revolução Científica do século XVII, alguns cientistas são comumente elencados como representativos desse período, dentre os quais, destacamos Johannes Kepler (1571 - 1630), Galileu Galilei (1564 - 1642) e Isaac Newton (1643 -1727). Esses três cientistas possuíam uma característica em comum: o uso, estudo ou desenvolvimento de um instrumento científico específico: o telescópio. Para o historiador das ciências italiano Paolo Rossi, o telescópio está no rol dos mais importantes instrumentos científicos desenvolvidos no século XVII, juntamente com o microscópio, o termômetro, o barômetro, a bomba pneumática e o relógio de precisão [...].
DALL’OLIO, Rafael Luis dos Santos. O Telescópio e a Revolução Científica do século XVII. Khronos, Revista de História da Ciência, nº 13, p. 45-60, junho de 2022. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/khronos/article/view/198661 /185420. Acesso em: 15 set. 2022.
Em relação à tipologia textual desse excerto, pode-se afirmar que há o predomínio de passagens:
A ideia de uma ciência moderna desenvolvida a partir do século XVII esteve profundamente associada a dois pilares: a matematização e a experimentação. Entendemos que esses dois pilares estão estreitamente ligados à questão dos instrumentos: se por um lado é por meio destes que se permitiu observar a natureza e realizar os experimentos necessários, por outro, aperfeiçoou a exatidão das dimensões, das distâncias, e dos ângulos observados no mundo natural.
Essa mudança de paradigma científico foi denominada posteriormente pelos estudiosos das ciências (historiadores, filósofos e sociólogos, principalmente) de Revolução Científica.
Embora o entendimento de que a ciência era produzida pelos grandes gênios de forma individual e praticamente monástica já não encontre mais embasamentos na bibliografia contemporânea, ainda tal questão se apresenta com certa dificuldade. Ao considerar uma determinada Revolução, geralmente associamos personagens e muitas vezes instrumentos que demonstrem a especificidade daquela ruptura. Podemos tomar como exemplo a Primeira Revolução Industrial e sua associação à máquina a vapor e a James Watts.
Em relação à Revolução Científica do século XVII, alguns cientistas são comumente elencados como representativos desse período, dentre os quais, destacamos Johannes Kepler (1571 - 1630), Galileu Galilei (1564 - 1642) e Isaac Newton (1643 -1727). Esses três cientistas possuíam uma característica em comum: o uso, estudo ou desenvolvimento de um instrumento científico específico: o telescópio. Para o historiador das ciências italiano Paolo Rossi, o telescópio está no rol dos mais importantes instrumentos científicos desenvolvidos no século XVII, juntamente com o microscópio, o termômetro, o barômetro, a bomba pneumática e o relógio de precisão [...].
DALL’OLIO, Rafael Luis dos Santos. O Telescópio e a Revolução Científica do século XVII. Khronos, Revista de História da Ciência, nº 13, p. 45-60, junho de 2022. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/khronos/article/view/198661 /185420. Acesso em: 15 set. 2022.
Em relação à tipologia textual desse excerto, pode-se afirmar que há o predomínio de passagens: