A matéria, publicada na revista Ensino Superior, integra a s...
Educação no mundo
Compromisso com o sucesso do aluno.
Ou, pelo menos, aceitação em participar dos riscos. É
dessa forma que vem sendo vista a atitude das
instituições de ensino que estão isentando o pagamento
da mensalidade em troca de um percentual do
faturamento do egresso. A iniciativa está ocorrendo nos
Estados Unidos e integra mais uma medida, entre
tantas outras, para resolver o problema da dívida
estudantil.
▪ No programa da Purdue University, localizada em Indiana, o percentual da renda a ser pago varia conforme o salário. Egressos bem-sucedidos pagam mais e a restituição pode chegar a até 2,5 vezes o valor da dívida. Em média, contudo, estima-se que os futuros profissionais pagarão, em até 10 anos, 1,6 vez o valor financiado, que pode corresponder a uma parte ou mesmo ao valor total do curso. Porém, caso o egresso não consiga um bom emprego e apresente rendimentos inferiores a US$ 20 mil por ano, a dívida será perdoada.
▪ A concessão do financiamento depende de uma série de aspectos e tem sido negociada caso a caso. Críticos da medida dizem que apenas estudantes de cursos com altas taxas de empregabilidade estão sendo aceitos no programa, enquanto a universidade afirma que alunos de mais de 70 áreas já foram aprovados.
▪ A Mission U também está trabalhando nessa linha. A Instituição - que não é uma universidade, mas sim uma organização que oferece cursos livres desenhados para atender demandas específicas do mercado - não cobra nada de seus alunos enquanto eles estão em processo de formação.
▪ No entanto, uma vez finalizado o curso, eles devem destinar 15% de seus salários durante três anos, desde que ganhem US$ 50 mil por ano. De acordo com Adam Braun, CEO da Mission U, um rendimento inferior a isso indica que a instituição não está cumprindo o seu papel. Nos EUA, um analista de dados - uma das principais formações oferecidas pela organização - recebe aproximadamente US$ 80 mil por ano.
▪ Tonio DeSorrento, presidnete e CEO da Vemo Education, empresa que viabiliza, em parceria com as IES, acordos dessa natureza, declarou que tal alternativa de finaciamento privado crescerá à medida que universidades, governos e os estudantes perceberem que o valor de uma instituição de ensino está atrelado a resultados, pelos quais pode ser medido.
In: Ensino Superior. Ano 19, nº 220, jun. 2017. São Paulo: Ed. Segmento. p 11 (www.revistaensinosupeiror.com.br)
A matéria, publicada na revista Ensino Superior, integra a seção “Educação no mundo”, e a iniciativa em relação às inovações de que trata o texto se deu nos Estados Unidos, país que é referência em desenvolvimento para a cultura ocidental.
Considerando essas informações, infere-se que o objetivo primordial da matéria é