Acerca dos planos de desenvolvimento e de estabilização no ...
Acerca dos planos de desenvolvimento e de estabilização no Brasil, julgue o item.
O Plano de Metas adotado no governo de Juscelino
Kubitscheck pode ser considerado o auge do período de
industrialização brasileira, sendo marcado por
investimentos estatais em infraestrutura ferroviária e
elétrica, pelo estímulo à produção de bens
intermediários na economia e pelos incentivos à
introdução dos setores de consumo duráveis e de
capital.
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Gabarito comentado
Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores
"O Plano de Metas adotado no governo de Juscelino Kubitscheck pode ser considerado o auge do período de industrialização brasileira, sendo marcado por investimentos estatais em infraestrutura ferroviária e elétrica, pelo estímulo à produção de bens intermediários na economia e pelos incentivos à introdução dos setores de consumo duráveis e de capital."
Em essência, não há nenhum erro nesta assertiva. Porém, há alguns pontos de destaque que podem ter gerado a interpretação da banca acerca de um "possível" erro, uma avaliação equivocada ao meu ver.
Primeiro, o Plano de Metas foi um dos momentos de auge da industrialização brasileira, ao lado, por exemplo, do II PND durante o governo Geisel. A banca pode ter considerado isso um erro, mas isso é uma avaliação rigorosa, já que o Plano de Metas foi um dos momentos de auge.
Segundo, os investimentos estatais predominaram na infraestrutura elétrica e rodoviária, quase alcançando e ultrapassando as metas previstas, respectivamente. O setor ferroviário, devido aos interesses das montadoras de capital estrangeiro, foi negligenciado e teve investimentos muito abaixo da meta prevista. Porém, houve investimento sim e, a rigor, este não pode ser considerado um erro.
Houve, também, maior estímulo apenas para o setor de bens de consumo duráveis (notadamente indústria automobilística), os setores de bens de capital e, principalmente, bens intermediários foram, relativamente, um pouco negligenciados. Mas, a rigor, houve estímulo e incentivos também, ainda que com menor intensidade do que o ideal. Portanto, não há erro aqui mais uma vez.
GABARITO DA BANCA: ERRADO.
GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.
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Comentários
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Alguém sabe onde está o erro?
Acredito que o erro é no final. O Plano de Metas incentivou a produção de bens duráveis, deixando o Brasil dependente de importação de insumos (petróleo) e bens de capital. Somente no II PND, após o choque do petróleo, essa dependência externa é amenizada, com investimentos em prospecção de petróleo (Bacia de Campos) e na produção industrial no setor de bens duráveis.
O Plano de Metas adotado no governo de Juscelino Kubitscheck pode ser considerado o auge do período de industrialização brasileira, sendo marcado por investimentos estatais em infraestrutura ferroviária e elétrica, pelo estímulo à produção de bens intermediários na economia e pelos incentivos à introdução dos setores de consumo duráveis e de capital.
FALSO - O foco na infraestrutura era as rodovias.
GABARITO: errado
Bons estudos!
Questão sobre o Plano de Metas de JK, tema de Economia Brasileira. Vamos verificar a assertiva:
"O Plano de Metas adotado no governo de Juscelino Kubitscheck pode ser considerado o auge do período de industrialização brasileira, sendo marcado por investimentos estatais em infraestrutura ferroviária e elétrica, pelo estímulo à produção de bens intermediários na economia e pelos incentivos à introdução dos setores de consumo duráveis e de capital."
Em essência, não há nenhum erro nesta assertiva. Porém, há alguns pontos de destaque que podem ter gerado a interpretação da banca acerca de um "possível" erro, uma avaliação equivocada ao meu ver.
Primeiro, o Plano de Metas foi um dos momentos de auge da industrialização brasileira, ao lado, por exemplo, do II PND durante o governo Geisel. A banca pode ter considerado isso um erro, mas isso é uma avaliação rigorosa, já que o Plano de Metas foi um dos momentos de auge.
Segundo, os investimentos estatais predominaram na infraestrutura elétrica e rodoviária, quase alcançando e ultrapassando as metas previstas, respectivamente. O setor ferroviário, devido aos interesses das montadoras de capital estrangeiro, foi negligenciado e teve investimentos muito abaixo da meta prevista. Porém, houve investimento sim e, a rigor, este não pode ser considerado um erro.
Houve, também, maior estímulo apenas para o setor de bens de consumo duráveis (notadamente indústria automobilística), os setores de bens de capital e, principalmente, bens intermediários foram, relativamente, um pouco negligenciados. Mas, a rigor, houve estímulo e incentivos também, ainda que com menor intensidade do que o ideal. Portanto, não há erro aqui mais uma vez.
GABARITO DA BANCA: ERRADO.
GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.
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