Acerca dos planos de desenvolvimento e de estabilização no ...

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Ano: 2022 Banca: Quadrix Órgão: SEDF Prova: Quadrix - 2022 - SEDF - Gestor - Economia |
Q2089140 Economia

Acerca dos planos de desenvolvimento e de estabilização no Brasil, julgue o item. 


O Plano de Metas adotado no governo de Juscelino Kubitscheck pode ser considerado o auge do período de industrialização brasileira, sendo marcado por investimentos estatais em infraestrutura ferroviária e elétrica, pelo estímulo à produção de bens intermediários na economia e pelos incentivos à introdução dos setores de consumo duráveis e de capital.  

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Gabarito comentado

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Questão sobre o Plano de Metas de JK, tema de Economia Brasileira. Vamos verificar a assertiva:

"O Plano de Metas adotado no governo de Juscelino Kubitscheck pode ser considerado o auge do período de industrialização brasileira, sendo marcado por investimentos estatais em infraestrutura ferroviária e elétrica, pelo estímulo à produção de bens intermediários na economia e pelos incentivos à introdução dos setores de consumo duráveis e de capital."

Em essência, não há nenhum erro nesta assertiva. Porém, há alguns pontos de destaque que podem ter gerado a interpretação da banca acerca de um "possível" erro, uma avaliação equivocada ao meu ver.

Primeiro, o Plano de Metas foi um dos momentos de auge da industrialização brasileira, ao lado, por exemplo, do II PND durante o governo Geisel. A banca pode ter considerado isso um erro, mas isso é uma avaliação rigorosa, já que o Plano de Metas foi um dos momentos de auge.

Segundo, os investimentos estatais predominaram na infraestrutura elétrica e rodoviária, quase alcançando e ultrapassando as metas previstas, respectivamente. O setor ferroviário, devido aos interesses das montadoras de capital estrangeiro, foi negligenciado e teve investimentos muito abaixo da meta prevista. Porém, houve investimento sim e, a rigor, este não pode ser considerado um erro.

Houve, também, maior estímulo apenas para o setor de bens de consumo duráveis (notadamente indústria automobilística), os setores de bens de capital e, principalmente, bens intermediários foram, relativamente, um pouco negligenciados. Mas, a rigor, houve estímulo e incentivos também, ainda que com menor intensidade do que o ideal. Portanto, não há erro aqui mais uma vez.

GABARITO DA BANCA: ERRADO.
GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.

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Comentários

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Alguém sabe onde está o erro?

Acredito que o erro é no final. O Plano de Metas incentivou a produção de bens duráveis, deixando o Brasil dependente de importação de insumos (petróleo) e bens de capital. Somente no II PND, após o choque do petróleo, essa dependência externa é amenizada, com investimentos em prospecção de petróleo (Bacia de Campos) e na produção industrial no setor de bens duráveis.

O Plano de Metas adotado no governo de Juscelino Kubitscheck pode ser considerado o auge do período de industrialização brasileira, sendo marcado por investimentos estatais em infraestrutura ferroviária e elétrica, pelo estímulo à produção de bens intermediários na economia e pelos incentivos à introdução dos setores de consumo duráveis e de capital.  

FALSO - O foco na infraestrutura era as rodovias.

GABARITO: errado

Bons estudos!

Questão sobre o Plano de Metas de JK, tema de Economia Brasileira. Vamos verificar a assertiva:

"O Plano de Metas adotado no governo de Juscelino Kubitscheck pode ser considerado o auge do período de industrialização brasileira, sendo marcado por investimentos estatais em infraestrutura ferroviária e elétrica, pelo estímulo à produção de bens intermediários na economia e pelos incentivos à introdução dos setores de consumo duráveis e de capital."

Em essência, não há nenhum erro nesta assertiva. Porém, há alguns pontos de destaque que podem ter gerado a interpretação da banca acerca de um "possível" erro, uma avaliação equivocada ao meu ver.

Primeiro, o Plano de Metas foi um dos momentos de auge da industrialização brasileira, ao lado, por exemplo, do II PND durante o governo Geisel. A banca pode ter considerado isso um erro, mas isso é uma avaliação rigorosa, já que o Plano de Metas foi um dos momentos de auge.

Segundo, os investimentos estatais predominaram na infraestrutura elétrica e rodoviária, quase alcançando e ultrapassando as metas previstas, respectivamente. O setor ferroviário, devido aos interesses das montadoras de capital estrangeiro, foi negligenciado e teve investimentos muito abaixo da meta prevista. Porém, houve investimento sim e, a rigor, este não pode ser considerado um erro.

Houve, também, maior estímulo apenas para o setor de bens de consumo duráveis (notadamente indústria automobilística), os setores de bens de capital e, principalmente, bens intermediários foram, relativamente, um pouco negligenciados. Mas, a rigor, houve estímulo e incentivos também, ainda que com menor intensidade do que o ideal. Portanto, não há erro aqui mais uma vez.

GABARITO DA BANCA: ERRADO.

GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.

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