Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas...
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Com base no mesmo assunto
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-RN
Provas:
FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Biblioteconomia
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FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Área Administrativa |
FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Área Judiciária |
FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Contabilidade |
FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Engenharia Civil |
FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Medicina |
FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Odontologia |
Q85025
Português
Texto associado
Atenção: As questões de números 7 a 9 referem-se ao texto abaixo.
Lavadeiras de Moçoró
As lavadeiras de Moçoró, cada uma tem sua pedra no rio; cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo. As pedras têm um polimento que revela a ação de muitos dias e muitas lavadeiras. Servem de espelho a suas donas. E suas formas diferentes também correspondem de certo modo à figura física de quem as usa. Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão.
A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que a pedra a acompanha em surdina. Outras vezes, parece que o canto murmurante vem da pedra, e a lavadeira lhe dá volume e desenvolvimento.
Na pobreza natural das lavadeiras, as pedras são uma fortuna, jóias que elas não precisam levar para casa. Ninguém as rouba, nem elas, de tão fiéis, se deixariam seduzir por estranhos. Obs.: manteve-se a grafia original, constante da obra citada. (Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis, in Prosa Seleta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003, p.128)
Lavadeiras de Moçoró
As lavadeiras de Moçoró, cada uma tem sua pedra no rio; cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo. As pedras têm um polimento que revela a ação de muitos dias e muitas lavadeiras. Servem de espelho a suas donas. E suas formas diferentes também correspondem de certo modo à figura física de quem as usa. Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão.
A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que a pedra a acompanha em surdina. Outras vezes, parece que o canto murmurante vem da pedra, e a lavadeira lhe dá volume e desenvolvimento.
Na pobreza natural das lavadeiras, as pedras são uma fortuna, jóias que elas não precisam levar para casa. Ninguém as rouba, nem elas, de tão fiéis, se deixariam seduzir por estranhos. Obs.: manteve-se a grafia original, constante da obra citada. (Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis, in Prosa Seleta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003, p.128)
Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão. (1o parágrafo)
A relação semântica existente entre as expressões grifadas na afirmativa acima é percebida também entre os dois elementos grifados em:
A relação semântica existente entre as expressões grifadas na afirmativa acima é percebida também entre os dois elementos grifados em: