A hipotermia terapêutica, também chamada de “provocada”, é i...

Alternativa Correta: E - proteção neurológica pós-ressuscitação cárdio-pulmonar.

A hipotermia terapêutica é uma metodologia utilizada intencionalmente por equipes médicas para reduzir a temperatura corporal de um paciente. Esta técnica é aplicada com objetivos bem definidos, sendo um deles a proteção neurológica após eventos críticos, como uma ressuscitação cardiopulmonar.

Vamos entender por que a alternativa E é a correta, e por que as outras não são:

A - coagulopatia: Coagulopatia refere-se a distúrbios de coagulação do sangue. A hipotermia terapêutica não é utilizada para induzir ou tratar coagulopatias. Pelo contrário, a hipotermia pode, na verdade, agravar a coagulopatia, uma vez que temperaturas mais baixas podem interferir no processo de coagulação.

B - reduzir a dor: Embora a hipotermia possa reduzir a sensibilidade à dor temporariamente, não é esse seu objetivo principal. Existem outras medidas mais eficazes, como analgésicos, para o controle da dor.

C - tratar arritmias: As arritmias são distúrbios do ritmo cardíaco, e a hipotermia não é usada como tratamento para essas situações. Na verdade, temperaturas corporais mais baixas podem potencialmente induzir arritmias.

D - melhorar a troca gasosa: A troca gasosa ocorre nos pulmões e não é diretamente melhorada pela hipotermia. O foco da hipotermia terapêutica está na proteção de órgãos, especialmente o cérebro, e não na função respiratória.

E - proteção neurológica pós-ressuscitação cárdio-pulmonar: Esta é a resposta correta. Após uma parada cardíaca, o cérebro pode sofrer danos irreversíveis devido à falta de oxigênio. A hipotermia terapêutica ajuda a reduzir o metabolismo cerebral, diminuindo a demanda de oxigênio e, assim, protegendo o tecido cerebral durante o período crítico de recuperação.

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Alternativa E: Hipotermia induzida, hipotermia terapêutica: técnica utilizada para diminuir risco de lesões neurológicas e morte após qualquer tipo de acidente. Indicada para bebês que tiveram problemas no parto, indivíduos que sofreram alguma lesão neurológica ou tiveram paradas cardíacas e respiratórias; quando o paciente está em coma. Para o resfriamento do corpo os médicos utilizam compressas de gelo, colchões térmicos, capacete de gelo ou soro gelado direto na veia dos pacientes, baixando a temperatura corporal para 32°C. A técnica é eficaz por que com a temperatura baixa, o corpo funciona de maneira mais lenta, batimentos cardíacos são menores e respiração mais calma resultando em pouco gasto de energia e de oxigênio. O paciente deve se encontrar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois é um local que oferece suporte necessário para os pacientes após a aplicação da técnica.