Na consulta ao paciente, o fisioterapeuta deve ficar atento...

A alternativa correta para a questão apresentada é a Alternativa A - Distrofia simpático reflexa.

A questão aborda um tema importante na prática fisioterapêutica: o reconhecimento de distúrbios musculoesqueléticos que afetam o processo de reparo tecidual. O enunciado destaca a condição em que há uma alteração metabólica no tecido, levando a hipovascularidade e a consequente atrofia de ossos, unhas, músculos e pele, devido ao aumento da atividade simpática.

Distrofia simpático reflexa, também conhecida como Síndrome Dolorosa Regional Complexa (SDRC) tipo I, é caracterizada justamente por essas alterações. O sistema nervoso simpático desempenha um papel significativo, e esse distúrbio pode surgir após traumas ou cirurgias. A condição manifesta-se por dor intensa, alterações na cor e temperatura da pele, sudorese anormal, além de atrofia progressiva, conforme descrito na questão.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

• Alternativa B - Síndrome de Guillain-Barré: Trata-se de uma polineuropatia aguda, geralmente pós-infecciosa, caracterizada por fraqueza progressiva dos membros. Não está relacionada a alterações metabólicas ou hipovascularidade tecidual.
• Alternativa C - Tendinite dos flexores do punho: Esta condição é uma inflamação dos tendões na região do punho, mais associada ao uso excessivo repetitivo, mas não envolve alterações simpáticas ou metabólicas sistêmicas que levam a atrofias generalizadas.
• Alternativa D - Tendinite supraespinhal no ombro: Semelhante à alternativa C, refere-se à inflamação do tendão do músculo supraespinhal, parte do manguito rotador. É mais comum em lesões por uso repetitivo ou trauma, e não se relaciona com hipovascularidade ou alterações simpáticas.
• Alternativa E - Osteoporose senil e da pós-menopausa: Caracterizada pela perda de densidade óssea, levando a ossos frágeis. Embora seja uma condição de alteração metabólica, não está ligada ao sistema nervoso simpático nem resulta em atrofia de unhas, músculos ou pele.

Entender os mecanismos fisiopatológicos por trás de cada condição é crucial para determinar o tratamento mais adequado e eficaz. Reconhecer a Distrofia simpático reflexa nesta questão é essencial para o fisioterapeuta traçar uma abordagem terapêutica correta.

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Distrifia simpática reflexa

A

Caracteriza-se por uma devastação clínica importante composta por dor, edema, cianose e rigidez de uma extremidade, como resultado de uma disfunção vasomotora do sistema nervoso simpático. A dor descrita pelo paciente é intensa, queimante, hiperstésica e do tipo incapacitante que não se adequa ao tipo de trauma e nem a história da lesão ou exame físico. É uma complicação que pode acometer tanto as extremidades dos membros superiores como inferiores e geralmente surge poucos dias após a lesão, de distal para proximal.