Os bebês prematuros com alto risco para deficência auditiva ...

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Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MS Prova: CESPE - 2010 - MS - Fonoaudiólogo |
Q64709 Fonoaudiologia
Avaliar as condições auditivas de crianças nascidas prematuras
e com baixo peso sujeitas a alterações específicas de linguagem
é imprescindível para a realização da intervenção e da tomada de
medidas preventivas eletivas. Acerca desse assunto, julgue os
itens subsequentes.
Os bebês prematuros com alto risco para deficência auditiva que, durante a triagem auditiva neonatal, apresentarem respostas cocleares normais no teste de emissões otoacústicas não precisarão posteriormente de acompanhamento do desenvolvimento auditivo.
Alternativas

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Tema Central da Questão:

O tema central desta questão é a importância da avaliação auditiva em crianças nascidas prematuras e com baixo peso. Elas estão mais suscetíveis a apresentar alterações auditivas, que podem impactar no desenvolvimento da linguagem. No contexto da triagem auditiva neonatal, é essencial compreender o que representa um resultado normal nas emissões otoacústicas (EOA) e a necessidade de acompanhamento contínuo.

Alternativa correta: E - errado

Justificativa:

A alternativa é errada porque, embora as emissões otoacústicas normais indiquem que a cóclea está funcionando adequadamente, elas não garantem que não haja outras formas de deficiência auditiva. Bebês prematuros são considerados de alto risco para problemas auditivos, e mesmo com resultados normais nas EOA, é essencial um acompanhamento contínuo do desenvolvimento auditivo para detectar possíveis deficiências que possam surgir mais tarde. Isso inclui monitorar o desenvolvimento da linguagem e realizar testes auditivos adicionais que avaliem a função auditiva central.

Entendendo a Alternativa Incorreta:

Se a alternativa fosse considerada certa, estaríamos negligenciando o fato de que outras condições auditivas, como a neuropatia auditiva, não são detectadas pelas EOA. Portanto, concluir a triagem apenas com este teste seria insuficiente para garantir que não há risco de deficiência auditiva. Por isso, um acompanhamento mais completo é necessário.

Estratégias para resolver questões:

1. Compreender o contexto: Identifique se a questão aborda populações de risco e qual a importância dos testes realizados.

2. Conhecer os testes auditivos: Saiba o que cada teste avalia e suas limitações.

3. Focar no acompanhamento: Lembre-se que triagens iniciais positivas não descartam a necessidade de monitoramento contínuo.

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ERRADO

Nos casos dos neonatos e lactentes com Irda (indicadores de risco de deficiência auditiva), justifica-se a realização

do Peate como primeira escolha devido à maior prevalência de perdas auditivas retrococleares não identificáveis por meio do exame de EOAE.  (Diretrizes de Atenção - triagem auditiva neonatal SUS)  

além disso: 

Grupo com indicadores de risco (alto risco): Os

pais/responsáveis devem ser esclarecidos quanto ao

desenvolvimento auditivo e linguístico da criança. Sugere-se

utilizar como referência os marcos para acompanhamento

do desenvolvimento de audição e linguagem (OMS, 2006)

e registrá-los na Caderneta de Saúde da Criança. Além

disso, devem ser orientados quanto ao indicador de risco

e a necessidade do monitoramento nas consultas de

puericultura na atenção básica e realização da avaliação

otorrinolaringológica e audiológica entre 7 e 12 meses na

atenção especializada.



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