O manguito rotador consiste de quatro músculos: o su...

A alternativa correta é a D - Somente as afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Vamos analisar cada afirmativa para entender por que essa é a alternativa correta:

1. Após o reparo cirúrgico do tendão do supraespinhal, há a necessidade do uso de tipoia durante seis semanas, para relaxar a musculatura escapular, proteger o reparo tecidual e diminuir a dor, durante o dia e à noite.

Essa afirmativa está correta. Após uma cirurgia de reparo do tendão do supraespinhal, é comum e recomendado usar uma tipoia por cerca de seis semanas. Isso ajuda a proteger o reparo e reduzir a dor, além de permitir que o tecido cicatrize adequadamente, evitando movimentos desnecessários que possam comprometer o processo de cicatrização.

2. Após a cicatrização tecidual, iniciam-se os exercícios concêntricos e excêntricos para fortalecimento de rotadores internos e externos, além de exercícios de fortalecimento de supraespinhal, com exercícios de flexão no plano escapular.

Correto novamente. Exercícios de fortalecimento concêntricos e excêntricos são fundamentais na fase de reabilitação após a cicatrização tecidual, promovendo a recuperação da força e função muscular.

3. Após a sexta semana da cirurgia, inicia-se a recuperação de ADM e força muscular, com fortalecimento excêntrico e concêntrico de deltoide fibras médias, em abdução acima de 90º.

Essa afirmativa também é correta. A recuperação da amplitude de movimento (ADM) e força, incluindo a ativação do deltoide, é crucial após a sexta semana para recuperar a funcionalidade total do ombro.

4. Durante o processo de recuperação funcional, respeitando-se as fases de cicatrização tecidual, os objetivos fisioterapêuticos, em ordem progressiva, são restabelecer a ADM, força, propriocepção, resistência e função específica.

Correta. A sequência de reabilitação aqui mencionada segue uma ordem lógica e clinicamente respaldada, onde a amplitude de movimento e a força são priorizadas inicialmente, seguidas pela propriocepção, resistência e finalmente a função específica.

5. A mobilização escapular tem pouca influência na recuperação funcional da articulação do ombro, uma vez que o problema envolve apenas a articulação gleno-umeral.

Essa afirmativa é incorreta. A mobilização escapular é essencial para a recuperação funcional do ombro. A articulação escapulotorácica desempenha um papel importante na biomecânica do ombro, e sua disfunção pode afetar a articulação gleno-umeral. Portanto, a mobilização escapular é uma parte crucial do tratamento.

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