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Q2317850 Medicina
Um paciente portador de asma, com 1 sintoma diurno a cada 2 meses e sem sintomas noturnos, prova de função respiratória com volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1) normal e sem exacerbações ao ano, deve ser tratado com
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O tema central da questão é o tratamento adequado da asma leve. A asma é uma condição respiratória crônica, e o tratamento varia de acordo com a gravidade e a frequência dos sintomas. Para resolver essa questão, é necessário entender as diretrizes para o manejo da asma, especialmente no que diz respeito ao uso de medicações como os agonistas beta 2 e os corticoides inalatórios.

Alternativa Correta: A - Agonista beta 2 de curta duração (SABA), quando necessário.

A alternativa A é a correta porque, segundo as diretrizes internacionais, pacientes com asma leve, que apresentam sintomas infrequentes e função pulmonar normal, devem ser tratados com um agonista beta 2 de curta duração, como o SABA, usado apenas quando necessário para aliviar sintomas ocasionais.

Justificativa das Alternativas Incorretas:

B - Agonista beta 2 de longa duração (LABA) 2 vezes ao dia. Esta opção está incorreta porque os LABAs são indicados para o tratamento de asma moderada a grave, frequentemente em combinação com corticoides inalatórios, e não para asma leve.

C - SABA 2 vezes ao dia e LABA 2 vezes ao dia. Esta abordagem é excessiva para um paciente com sintomas leves. Além disso, o uso regular de LABA sem corticoide inalatório não é recomendado devido ao risco de descompensação da asma.

D - SABA associado a corticoide inalatório 2 vezes ao dia. Embora o uso de corticoides inalatórios seja benéfico em casos mais graves ou frequentes de asma, para este paciente, com sintomas leves e infrequentes, o uso diário de corticoides não é necessário.

E - LABA associado a corticoide inalatório 2 vezes ao dia. Esta combinação é indicada para asma moderada a grave. Para asma leve, como a do paciente descrito, essa abordagem não é necessária e representa um tratamento excessivo.

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Para responder a esta questão, é importante entender a classificação da gravidade da asma e as recomendações para o tratamento baseadas nessa classificação. O paciente descrito apresenta sintomas muito leves e infrequentes de asma, com apenas um sintoma diurno a cada dois meses, ausência de sintomas noturnos, função pulmonar normal (VEF1 normal) e sem exacerbações ao longo do ano. Segundo as diretrizes para o tratamento da asma, pacientes com esse perfil são considerados asmáticos com doença intermitente, e o tratamento recomendado é o de resgate, ou seja, usar um medicamento conforme a necessidade para aliviar os sintomas agudos. O agonista beta 2 de curta duração (SABA), como o salbutamol, é a escolha apropriada para esses casos porque atua rapidamente para relaxar os músculos das vias aéreas e aliviar a obstrução bronquial durante um episódio de broncoespasmo. Portanto, a alternativa A é a correta, pois indica o uso de SABA "quando necessário", alinhando-se com as diretrizes de tratamento para um paciente com asma intermitente e sintomática leve. As outras opções sugerem tratamentos contínuos e/ou combinações de medicamentos que são mais apropriados para pacientes com asma persistente ou mais grave, o que não é o caso do paciente descrito na questão.

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