Na função de perito ou auditor, o médico poderá

A questão aborda a conduta ética de um médico atuando como perito ou auditor. As alternativas A, B e C são incorretas porque violam princípios éticos médicos. A alternativa A mostra um conflito de interesses ao prestar serviços a pessoas próximas, o que poderia comprometer a objetividade do processo pericial ou de auditoria. A alternativa B sugere uma interferência indevida nos atos profissionais de outro médico, o que fere a autonomia e o respeito entre profissionais. A alternativa C menciona a remuneração vinculada a resultados de glosa ou ao sucesso da causa, o que poderia incentivar práticas antiéticas. A alternativa D é incorreta porque, embora médicos possam realizar exames de corpo de delito, isso não é uma atribuição exclusiva ou característica da função de perito ou auditor; além disso, os exames de corpo de delito devem ser realizados em locais apropriados e com condições técnicas adequadas. A alternativa E é a correta porque reflete uma situação excepcional em que o médico perito ou auditor, diante de uma urgência, emergência ou risco iminente de morte do paciente, tem a responsabilidade ética e profissional de intervir para salvar a vida ou estabilizar o estado de saúde do paciente. Nessa circunstância, o médico pode alterar ou instituir procedimentos necessários, mesmo que isso implique em modificar o plano terapêutico em curso. Após a emergência, o médico deve comunicar o ocorrido ao médico assistente responsável, garantindo a continuidade do cuidado e a transparência das ações tomadas.