Em condições normais, elas as 'estendem' para sentir o que ...
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Ano: 2024
Banca:
Instituto Access
Órgão:
Prefeitura de Itaguara - MG
Prova:
Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Itaguara - MG - Agente Comunitário de Saúde |
Q3145398
Português
Texto associado
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
As células que protegem, mas também podem
destruir nosso cérebro
O cérebro é composto por dois tipos de células. Os
neurônios, também conhecidos como células nervosas,
são os mensageiros do cérebro, enviando informações
para todo o corpo por meio de impulsos elétricos.
O outro tipo — chamado glia — compõe o resto. A
micróglia é o menor membro da família da glia e
representa cerca de 10% de todas as células cerebrais.
Estas pequenas células possuem um corpo central de
formato oval, do qual emergem braços delgados
semelhantes a ramificações.
"Elas possuem muitas ramificações que se movimentam
continuamente na pesquisa do ambiente", diz Paolo
d'Errico, neurocientista da Universidade da Alemanha.
"Em condições normais, elas as estendem e retraem
para sentir o que acontece ao seu redor."
Quando apresentam bom desempenho, as micróglias
são essenciais para o funcionamento saudável do
cérebro. Durante nossos primeiros anos de vida, elas
controlam o desenvolvimento do nosso cérebro,
eliminando conexões sinápticas desnecessárias entre os
neurônios.
Elas permitem que células se transformem em
neurônios, além de reparar e manter a mielina — uma
camada protetora de isolamento que envolve os
neurônios, sem a qual a transmissão de impulsos
elétricos seria impossível.
Ao longo da nossa vida, a micróglia protege o nosso
cérebro de infecções, procurando e destruindo bactérias
e vírus.
Elas limpam os detritos que se acumulam entre as
células nervosas, erradicam e destroem proteínas
tóxicas disformes, como as placas amiloides — os
aglomerados de proteínas que desempenham um papel
na progressão do Alzheimer.
No entanto, em certas circunstâncias, elas se rebelam.
Quando as micróglias detectam que há algo errado no
cérebro, como uma infecção ou uma grande presença de
placas amiloides, elas entram em um estado
super-reativo.
Elas se tornam muito maiores, contraem seus apêndices
e começam a se movimentar, devorando os danos.
A micróglia ativada também libera substâncias
conhecidas como citocinas inflamatórias, chamando
outras células do sistema imunológico para entrar em
ação.
Às vezes, a micróglia permanece neste estado de
superestimulação muito tempo depois de o agente
infeccioso ter desaparecido. Estas micróglias fora de controle estão por trás de uma série de doenças e
condições modernas, como o vício por exemplo.
Quando a micróglia detecta drogas como opiáceos,
cocaína ou metanfetamina, ela libera citocinas, o que faz
com que os neurônios que estão ativos no momento do
consumo da droga se tornem mais estimulados.
Crucialmente, isso leva à formação de conexões novas e
mais fortes entre os neurônios e à liberação de mais
dopamina, fortalecendo o desejo e a vontade do uso de
drogas.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/crejp807xq7o.adaptado.
Em condições normais, elas as 'estendem' para sentir o
que acontece ao seu redor.
Conjugando o verbo destacado no futuro do pretérito do indicativo, tem-se:
Conjugando o verbo destacado no futuro do pretérito do indicativo, tem-se: