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Gabarito comentado
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Alternativa correta: D
A questão aborda a caracterização dos direitos sociais dentro de uma sociedade capitalista regida por influências neoliberais. É fundamental entender que essas influências frequentemente tentam minimizar a responsabilidade do Estado na garantia de direitos sociais, promovendo a ideia de que indivíduos devem buscar resolver suas próprias necessidades. Este contexto está intimamente ligado às políticas sociais e à maneira como são implementadas e percebidas.
Tema central: A questão central se refere à crítica do sistema neoliberal que considera os direitos sociais como concessões que devem ser revistas para que os indivíduos sejam motivados a buscar sua própria provisão de necessidades.
Justificativa para a alternativa D: A alternativa D está correta porque reflete a lógica neoliberal de que os direitos sociais são vistos como concessões, e que o Estado deve revisá-los ou modificá-los, de forma a estimular que os indivíduos busquem suas condições materiais e sociais de modo autônomo. Esta visão está alinhada com a crítica feita no texto, que menciona como os governos tendem a negligenciar o investimento público em saúde e outras áreas, deixando a responsabilidade em grande parte nas mãos dos indivíduos e do mercado.
Análise das alternativas incorretas:
A - A afirmação de que os direitos sociais são indispensáveis e de responsabilidade do Estado não reflete a proposta da questão, que se centra em uma crítica às práticas neoliberais que reduzem essa responsabilidade estatal.
B - A ideia de que os direitos sociais asseguram bem-estar e estimulam autonomia está distorcida, pois sob a perspectiva neoliberal eles são mais vistos como fardos do que como promotores de autonomia e bem-estar.
C - A afirmação de que a responsabilidade é exclusivamente familiar não é consistente com o texto, que discute a negligência estatal e a insuficiência do mercado para garantir assistência adequada.
E - A alternativa que afirma que os direitos sociais são desnecessários para a vida social é um exagero e não reflete corretamente a discussão sobre a falha do mercado em suprir essas necessidades sem intervenção estatal.
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Comentários
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Reposta: D
"GABARITO D"
O texto discute a importância do investimento em saúde e a necessidade de uma abordagem proativa para prevenir crises de saúde globais. Aqui estão alguns pontos-chave:
1. Insustentabilidade dos Negócios de Saúde: A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Alto Comissariado em Emprego em Saúde e Crescimento Econômico concluíram em 2016 que a abordagem atual ao setor de saúde é insustentável.
2. Aprendizado com a Epidemia de Ebola: A epidemia de Ebola em 2014-2015 na África Ocidental destacou como a inação e o subinvestimento podem comprometer a saúde humana e levar a retrocessos econômicos e sociais.
3. Necessidade de Trabalhadores da Saúde: Os comissários projetaram que o mundo precisará de pelo menos mais 40 milhões de trabalhadores da saúde e de serviço social até 2030, com um déficit de pelo menos 18 milhões de trabalhadores da saúde, principalmente nos países mais pobres.
4. Previsão da COVID-19: Em 2018, um grupo de especialistas criou uma lista de vírus perigosos, incluindo uma chamada “Doença X”, que acabou sendo semelhante à COVID-19. A prevenção era possível, mas não foi realizada devido aos custos.
5. Ciclo de Pânico e Negligência: O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou em 2020 que o mundo opera em um ciclo de pânico e negligência, gastando bilhões para se preparar para ataques terroristas, mas pouco para se preparar para ataques de vírus.
6. Assistência Universal à Saúde: Em 2019, líderes mundiais se comprometeram a fornecer assistência universal à saúde até 2030. Gro Brundtland, ex-chefe da OMS, enfatizou que a assistência médica não pode ser deixada nas mãos do livre mercado e que há uma necessidade urgente de financiamento público.
7. Saúde como Escolha Política: O atual chefe da OMS, Tedros, enfatizou que a saúde é uma escolha política, destacando a necessidade de decisões políticas conscientes para melhorar a saúde global.
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