“Em consequência do processo de centralização do poder real ...
MOUSNIER, R. Os séculos XVI e XVII, 1o vol., In: História Geral das Civilizações, tomo IV. DIFEL, p. 105 e 108.
Nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de doutrinas que justificam o Estado autoritário e o absolutismo dos monarcas. Essas teorias, fundamentando-se ou não na religião, tiveram como um dos representantes das concepções leigas
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Entre os autores mencionados, Thomas Hobbes é o que melhor representa as doutrinas que justificam o Estado autoritário e o absolutismo dos monarcas. Em sua obra “Leviatã”, Hobbes defende a ideia de que os seres humanos, em seu estado natural, viveriam em uma constante "guerra de todos contra todos" e, para escapar desse estado de caos e insegurança, fariam um contrato social, transferindo todo o poder a um soberano, que teria a autoridade absoluta para manter a ordem e a segurança.
No contexto da época, a justificativa para um poder centralizado e absoluto estava vinculada à necessidade de criar uma estrutura de poder que pudesse garantir a paz e a estabilidade dentro dos Estados, que estavam se consolidando territorialmente e centralizando o poder político. A alternativa correta é a letra A, que se refere a Thomas Hobbes.
As demais alternativas apresentam autores que também discutiram o poder e o Estado, mas Jean Bodin (letra B) é conhecido por sua teoria da soberania, Jacques Bossuet (letra C) por sua defesa do direito divino dos reis, Montesquieu (letra D) pelo estabelecimento dos princípios da separação de poderes, e Rousseau (letra E) por suas ideias sobre democracia direta e a distinção entre Estado e governo.
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Para Hobbes, o Estado de Natureza a que o homem se encontrava, era um estado hostil, sendo o ser humano autor de diversas atrocidades, e não tendo uma lei para coibir tais ações, a sociedade ficaria jogada aos prantos. Hobbes também é conhecido por ser um dos filósofos contratualistas, pois propunha um contrato social na escolha de um rei que a partir daí se tornaria o representante do povo através do Estado. Neste caso, nenhum súdito pode se rebelar contra o rei e deve sempre obedecer as leis impostas pela nobreza.
Caberia a dúvida em relação ao item c, Jacques Bossuet, que também é um autor embasador do absolutismo. Porém, o item a, Thomas Hobbes, é o correto por ser o único que atende o comando da questão, que pede um representante "leigo".
Leigo, em uma de suas acepções é:
adjetivo
4 não clerical; relativo ao meio civil; mundano, secular
(Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss)
Obrigada por me ajudar, gratidão
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