Na cultura de massa, os elementos antropológicos relacionado...
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Teoria Culturológica
(Escola Crítica Francesa) estuda a cultura de massa como sistema de mensagens que pode ser interpretado, e acredita que ela resulta dematrizes antropológicas: mitos, folclore, culturas religiosas de cada sociedade, por exemplo.
Basicamente, há duas definições do que são os faits divers (fatos diversos, em tradução livre do francês) e que, a princípio, são contraditórias entre si, mas que ganham um sentido de complementação quando se entende seu conceito. Em um primeiro momento, os faits divers são as notícias que não possuem lugar nas editorias tradicionais de um jornal ou noticiário, como economia, política, polícia, esportes, etc. No entanto, essas notícias geralmente são fatos violentos e chocantes, que normalmente entrariam nas editoriais policiais da imprensa tradicional. Os fatos incríveis – casos sobrenaturais, prodígios e fatos insólitos também são classificados como “diversos”.
fonte: https://ojornalismoemdebate.wordpress.com/2012/09/30/46/
Teoria culturológica é uma teoria da comunicação criada na década de 1960, principalmente a partir da obra de Edgar Morin "Cultura de massa no século XX: o espírito do tempo". Os culturólogos vêem a cultura como uma fabricação dos mídia, fornecendo às massas aquilo que elas desejam: uma informação transformada por imagens de grande venda e uma arte produzida na óptica da indústria, ou seja, massificada e vendida pela mídia como se fosse uma imagem da realidade em que as pessoas vivem. Segundo eles, a cultura nasce de uma forma de sincretismo, juntando a realidade com o imaginário.
À medida que a teoria crítica se transformava em pólo de referência para os estudos que não se identificavam com a atitude de fundo da pesquisa administrativa, uma outra área de interesses e reflexões, também oposta à communication research, se vinha elaborando, sobretudo na cultura francesa. Trata-se da chamada “teoria culturológica”. A sua característica fundamental é o estudo da cultura de massa, distinguindo os seus elementos antropológicos mais relevantes e a relação entre o consumidor e o objeto de consumo.
Por conseguinte, a teoria culturológica não diz diretamente respeito aos massmedia e, muito menos, aos seus efeitos sobre os destinatários: o objeto de análise que, programaticamente, se procura atingir é a definição da nova forma de cultura da sociedade contemporânea. O autor e o texto que “inauguraram” esta corrente – Edgar Morin e o seu L’Esprit du temps (A indústria cultural) de 1962 são muito explícitos quanto a isso.
A cultura de massa é “uma realidade que não pode ser tratada a fundo senão com um método, o da totalidade. […] Não é admissível que se acredite poder reduzir a cultura de massa a uma série de dados essenciais que permitiram distingui-la da cultura tradicional ou humanística. Não se pode reduzir a cultura de massa a um ou a alguns dados essenciais. Pelo contrário, também não podemos contentar-nos em fazer como a sociologia a que chamo burocrática, que se limita a estudar este ou aquele sector da cultura de massa, sem tentar aprofundar aquilo que une os vários sectores. Penso que devemos tentar ver aquilo a que chamamos “cultura de massa” como um conjunto de cultura, civilização e história” (Morin, 1960, 19).
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