Um paciente com trinta e oito anos de idade, hígido, deu en...
Um paciente com trinta e oito anos de idade, hígido, deu entrada no pronto-socorro com dor no corpo, cefaleia e mal-estar. A aferição dos sinais vitais revelou PA de 240 mmHg × 122 mmHg.
Com referência a esse achado, assinale a opção correta.Comentários
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alternativa correta: A. As manifestações clínicas das emergências hipertensivas dependem do grau de disfunção dos órgãos alvo, sendo incomum com pressão arterial diastólica inferior a 130 mmHg.
justificativa
A alternativa A está correta porque, em emergências hipertensivas, a pressão diastólica costuma ser muito alta, frequentemente superior a 130 mmHg, o que resulta em complicações graves devido ao comprometimento dos órgãos-alvo. A pressão arterial diastólica inferior a 130 mmHg não é comum em situações de emergência hipertensiva, e as manifestações clínicas geralmente dependem da presença de disfunção de órgãos-alvo, como o cérebro (encefalopatia hipertensiva), coração (infarto do miocárdio) e rins (insuficiência renal aguda).
análise das demais alternativas
B: Nesse caso, é recomendável a rápida redução da PA a valores considerados normais.
A redução da pressão arterial deve ser gradual em emergências hipertensivas para evitar complicações como hipoperfusão cerebral. Não se deve reduzir a pressão arterial para valores normais de imediato, pois isso pode comprometer a perfusão dos órgãos.
C: Pelos sintomas apresentados, deve-se pensar no diagnóstico de encefalopatia hipertensiva, pois, se não tratada de imediato, pode evoluir para edema cerebral, coma e morte.
Embora a encefalopatia hipertensiva seja uma complicação de emergência hipertensiva, os sintomas descritos (dor no corpo, cefaleia e mal-estar) não são específicos o suficiente para se concluir de imediato que se trata dessa condição. A avaliação clínica detalhada é necessária.
D: O paciente deve ser hipertenso crônico e tem mais facilidade para suportar níveis pressóricos elevados. Assim, seu quadro clínico pode aguardar avaliação e tratamento ambulatorial.
Mesmo pacientes com hipertensão crônica não devem aguardar avaliação ambulatorial em quadros de emergência hipertensiva. A pressão extremamente alta deve ser tratada de imediato em ambiente hospitalar.
E: O quadro é de uma verdadeira emergência hipertensiva, pois a PA sistólica está acima de 180 mmHg, e a pressão arterial diastólica está acima de 120 mmHg. Isso pode produzir uma variedade de doenças agudas, complicações potencialmente fatais.
Embora a afirmação de que a pressão arterial extremamente elevada pode causar complicações seja verdadeira, a alternativa A é mais precisa ao indicar que as emergências hipertensivas tipicamente envolvem níveis de pressão diastólica acima de 130 mmHg.
resumo:
A alternativa A destaca corretamente que as emergências hipertensivas geralmente ocorrem com pressão diastólica acima de 130 mmHg, e os sintomas dependem do grau de dano aos órgãos-alvo.
pontos chave
- Emergência hipertensiva envolve níveis extremamente elevados de pressão arterial, geralmente com diastólica superior a 130 mmHg.
- Comprometimento de órgãos-alvo é a causa das manifestações clínicas nas emergências hipertensivas.
- Tratamento imediato é necessário para evitar danos irreversíveis aos órgãos.
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