Releia o trecho a seguir. “Para desenvolver a indústria far...
Brasil fabricará medicamentos a partir da
biodiversidade do país
Parceria de empresas com centro de pesquisa de
Campinas planeja desenvolver remédios nas áreas
de oncologia e dermatologia
Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.
Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento no auditório do CNPEM, em Campinas.
Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”
À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil — o CNPEM conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.
Uma das maiores empresas farmacêuticas do país, o Aché também participará o do processo de pesquisa e análise das potencialidades das substâncias encontradas nas plantas: caso obtenham sucesso nas diferentes etapas de desenvolvimento, os participantes do projeto acreditam que os medicamentos estarão disponíveis no mercado em até 15 anos — o desenvolvimento de um novo remédio é um dos processos mais longos e caros da indústria.
Vânia Nogueira de Alcântara Machado, presidente do Aché, destacou durante o evento que essa iniciativa colocará o Brasil como um dos poucos países capazes de desenvolver tecnologias complexas.
Especialistas afirmam que o desenvolvimento de projetos similares será possível graças à regulação da Lei 13.123, promulgada pela presidente Dilma Rousseff em maio de 2015. Conhecida como Marco da Biodiversidade, a legislação foi elaborada para minimizar os riscos de exploração indevida da biodiversidade nacional e diminuir os ritos burocráticos no desenvolvimento de novos produtos.
Peter Martin Andersen, presidente do Grupo Centroflora, afirma que espécies vegetais do país não correm risco desde que as empresas respeitem uma exploração sustentável. “O manejo orgânico deixa a floresta em pé: ao extrair uma planta nativa, você precisa ensinar qual é a maneira correta de extração”, afirma. “Um bom exemplo é o jaborandi, que estava listado sob risco de extinção há 10 anos e hoje apresenta um cenário totalmente diferente: você ensina às comunidades que não se deve extrair o pé de jaborandi, mas que elas devem cortar as extremidades da planta.”
TANJI, Thiago. Galileu.
Disponível em: <https://goo.gl/xANJEf>.
Acesso em: 14 dez. 2017 (Adaptação).
Releia o trecho a seguir.
“Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil [...]”
Assinale a alternativa cuja palavra destacada é acentuada por motivo diverso da que foi destacada no trecho anterior.
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Comentários
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Remédio é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo, as demais são acentuadas por serem proparoxítonas.
GABARITO. D
GABARITO: LETRA D
? ?Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil [...] ? temos uma palavra proparoxítona, queremos uma que seja acentuada por motivo diferente:
A) ?[...] e diminuir os ritos burocráticos no desenvolvimento de novos produtos.? ? temos uma proparoxítona, antepenúltima sílaba tônica.
B) ?[...] o Aché também participará o do processo de pesquisa e análise das potencialidades [...]? ? temos uma proparoxítona, antepenúltima sílaba tônica.
C) ?[...] para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir [...]? ? temos uma proparoxítona, antepenúltima sílaba tônica.
D) ?[...] o desenvolvimento de um novo remédio é um dos processos mais longos e caros [...]? ? temos uma paroxítona terminada em ditongo (=re-mé-dio ? penúltima sílaba tônica).
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? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
Todas as palavras destacadas são acentuados por ser proparoxítona, exceto em Remédio (acentuada por ser terminada em ditongo)
GABARITO: LETRA D
COMPLEMENTANDO:
Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).
Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…
Regra de Acentuação para Oxítonas:
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).
Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...
Regra de Acentuação para Paroxítonas:
Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).
Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.
Regra de Acentuação para Proparoxítonas:
Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...
FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.
Muito foco fiel
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