No Brasil, o petróleo pertence à União, embora a Lei n.º 9.4...

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Q432395 Atualidades
No Brasil, o petróleo pertence à União, embora a Lei n.º 9.478/1997 garanta que, após extraído, a posse do petróleo passa a ser da empresa que realiza a extração desse recurso natural, mediante o pagamento dos royalties ao governo. Nesse caso, a União divide esses royalties entre o governo federal e os estados e municípios onde ocorre a extração de petróleo.

Internet: < http://pt.wikipedia.org >.

No que se refere à pesquisa e à exploração de petróleo e seus derivados, julgue os itens consecutivos.

O governo federal vetou partes do projeto de lei relativo à distribuição dos royalties do petróleo, aprovado pela Câmara dos Deputados. Um desses vetos garante que os contratos vigentes devem ser alterados, ou seja, devem obedecer às novas normas de distribuição desses recursos.
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A alternativa correta para a questão apresentada é E - errado.

Vamos compreender o tema central da questão, que envolve a distribuição dos royalties do petróleo no Brasil. Essa questão é particularmente relevante, pois trata da legislação que regula um recurso natural de grande importância econômica.

De acordo com a Lei n.º 9.478/1997, o petróleo, enquanto ainda no subsolo, pertence à União. No entanto, após a extração, ele é de posse da empresa responsável pela sua extração. Em troca, essas empresas pagam royalties ao governo, que por sua vez distribui esses recursos entre os governos federal, estaduais e municipais. Essa distribuição busca compensar os impactos da exploração nos locais de extração.

O item em questão afirma que um veto do governo federal garantiria que os contratos vigentes devem ser alterados para obedecer às novas normas de distribuição de royalties. Essa afirmação é errada porque, geralmente, as normas que alteram a distribuição de royalties não retroagem para modificar contratos já firmados. Isso se deve ao princípio jurídico da segurança jurídica, que visa proteger direitos adquiridos e expectativas legítimas dos contratos já celebrados sob a legislação vigente à época.

Portanto, a afirmação de que os contratos vigentes devem ser alterados para seguir novas normas de distribuição de royalties está incorreta. O veto presidencial em questão provavelmente buscou manter contratos vigentes inalterados, respeitando os termos acordados sob a legislação anterior.

Essa análise é baseada nos princípios legais de estabilidade e previsibilidade nos contratos, que são pilares fundamentais do direito administrativo e civil.

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A Dilma sancinou a lei sem vetos.

http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/09/dilma-sanciona-sem-vetos-lei-dos-royalties-do-petroleo.html

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