Quanto à organização tipológica, o Texto 01 é predominanteme...
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Ano: 2023
Banca:
FUNCERN
Órgão:
Prefeitura de Junco do Seridó - PB
Prova:
FUNCERN - 2023 - Prefeitura de Junco do Seridó - PB - Auxiliar Infraestrutura, Manutenção e Conservação |
Q2195461
Português
Texto associado
Leia com atenção o Texto 01 para responder a questão.
TEXTO 01
Etiqueta das redes sociais: você se preocupa com a sua imagem profissional?
Por Leide Franco
A internet é democrática, as redes sociais ainda mais. Temos uma diversidade de gente. O número é
sempre crescente. No Brasil, com a pandemia, entre 2020 e 2022, a quantidade de “frequentadores” das
redes sociais triplicou. Foi o auge das lives. Amenizada essa fase, os internautas permaneceram consumindo
e produzindo informação, publicidade e muitas outras coisas que não deveriam propagar, mas que insistem
incansavelmente. É nessa última tecla que vamos bater.
Esse texto está longe de ser um manual de etiqueta para as redes sociais, como já vimos aos montes.
Está longe de querer impor ou mostrar formas A ou B de se comportar online e de que regras devem ser
seguidas pelos usuários das novas mídias. Esse post quer apenas refletir sobre quem está sendo você
enquanto ser online, colaborador, produtor de conteúdo e ser participativo de uma sociedade conectada pela
internet: um construtor do ciberespaço na era do conhecimento.
Quem nunca ouviu a malcriada frase: “o Facebook é meu e eu faço o que quiser!”? Quem nunca? Pois
é. Pensando dessa forma, muitas pessoas vêm fazendo das suas timelines espaço para apresentar o que
bem querem, sem nem se importar se aquilo que está sendo apresentado pode ou não desvalorizar sua
imagem pessoal e profissional.
Vocês estão certíssimos em achar que podem fazer o que bem entendem nas redes sociais? Não! O
Facebook é seu, ok! E a sua reputação também, é bom lembrar. E a identidade virtual, não conta? A única
pessoa que pode cuidar disso para você é você mesmo. Portanto, o que vale mais: sua imagem ou a liberdade
de expressão no meio virtual? É interessante saber que fazemos parte de um entorno social, um conjunto, e
se preocupar com que os outros pensam sobre você é importante. O primeiro post é o que fica. Será?
O que você divulga e compartilha pode ser engraçado, bonito e divertido, mas é bonito e divertido para
quem? Seus comentários e sua vida exposta em algumas linhas são realmente cabíveis de divulgação? É
preciso dizer onde você está, com quem está e o que está fazendo? Seus contatos querem mesmo saber?
Se pergunte antes de compartilhar: essa informação vai importar a muita gente? É necessária? Em que ela
vai contribuir?
Não parece fácil se comportar online. Esse post está começando a tomar forma de manual de instruções
básicas e fundamentais de como ser um bom amigo nas redes sociais, mas não é. São premissas básicas de
comportamento na vida, seja online ou não. Uma coisa está ligada diretamente à outra, transformando-se em
um oneline, uma pessoa só no on e offline.
Fazer parte de uma rede social, assim como no espaço social físico – a sociedade e os lugares que você
frequenta – é estar exposto, inevitavelmente. Na medida em que convivemos em ambientes como a escola
ou a casa da gente, vamos adquirindo modus operandi, formas de como agir, como se comportar de acordo
com a ocasião. O que muita gente não sabe, principalmente os mais jovens que se apresentam como os
menos preocupados com sua imagem online, é que pode ter gente observando, por exemplo o dono daquela
empresa na qual você deixou seu currículo.
Hoje, o Facebook ou Twitter, por exemplo, não são mais apenas redes de relacionamentos, é fato. São
também fontes de pesquisa usadas por parte daqueles que pretendem se informar mais sobre o futuro
possível funcionário daquela empresa, portanto é fundamental ser comedido em suas timelines. O que você
posta pode não dizer respeito a ninguém, mas a você, diretamente, diz, não tenha dúvida.
Então é válido fingir ser o que não é só para agradar?
Chegamos, então, em outro ponto que rende mais reflexões. De certo, não é aconselhável vestir as
atitudes de uma pessoa que não é você. Partimos, assim, para uma questão de educação, aquela coisa que
a gente aprende em casa com os pais, na escola com os professores e com a mídia, pois esses três pilares
é que sustentam a formação de qualquer ser humano.
A mídia vem ensinando muito – ou não. Desde pequenos, aprendemos lições que levamos para a vida
toda, isso faz de nós pessoas sociáveis, capazes de conviver entre gente de todos os tipos, sabendo entender
os direitos e deveres que compete a cada um. Se uma pessoa não é capaz de ter atitudes que venham
beneficiar a si mesma, aqui ou acolá, não podemos exigir que em outra parte, na rede social da internet, seja
diferente.
Resta a pergunta: você é o que você posta?
Texto disponível em: http://midia8.blog/
Acesso em: 01 de abr. 2023
Quanto à organização tipológica, o Texto 01 é predominantemente