Para um paciente que se encontre em tratamento conservador, ...

Vamos analisar a questão sobre a ingestão proteica em indivíduos com doença renal crônica (DRC) e esclarecer os pontos importantes para a compreensão do tema.

O tema central da questão é a quantidade de proteínas que deve ser ingerida por pacientes com DRC que estão em tratamento conservador. Esse tratamento é adotado para adiar a necessidade de diálise, e a dieta tem um papel crucial nesse processo. A taxa de filtração glomerular (TFG) é um dos indicadores usados para avaliar a função renal e determinar a estratégia dietética.

A alternativa correta é E - errado. Vamos entender o porquê:

1. **Justificativa para a alternativa correta (E - errado):**

A recomendação de uma dieta hipoproteica (0,6g de proteína por kg de peso corporal) geralmente é indicada para pacientes com DRC em estágios mais avançados, onde a TFG está consideravelmente reduzida. No caso apresentado, a TFG está acima de 70 mL/min, o que não justifica uma dieta com restrição proteica tão severa. Normalmente, dietas com tal restrição são indicadas quando a TFG está abaixo de 60 mL/min. Portanto, afirmar que a dieta deve ser hipoproteica mesmo com uma TFG acima de 70 mL/min está incorreto.

2. **Alternativa incorreta (C - certo):**

A afirmação de que a dieta deve ser hipoproteica mesmo com TFG superior a 70 mL/min é equivocada. Isso porque, nos estágios iniciais da doença renal crônica, quando a TFG ainda está relativamente preservada, a recomendação dietética geralmente envolve uma menor restrição proteica. A ideia é equilibrar a preservação da função renal com a manutenção de uma nutrição adequada.

Estratégia para resolução: Ao interpretar questões sobre dietoterapia em DRC, é essencial considerar os parâmetros clínicos, como a TFG, e entender as diretrizes nutricionais básicas para diferentes estágios da doença. Isso ajudará a determinar se as recomendações dietéticas apresentadas na questão são apropriadas para o contexto clínico do paciente.

Espero que esta explicação tenha ajudado a entender melhor como a ingestão proteica é ajustada em pacientes com doença renal crônica. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!