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Com a criação do padrão brasileiro de plugues e tomadas, o nosso mercado passou a comercializar apenas dois modelos desses dispositivos. Nele, os plugues possuem dois ou três pinos redondos, e as tomadas, três orifícios de 4 mm ou 4,8 mm. O padrão foi criado, acima de tudo, para dar mais segurança ao consumidor, ao diminuir a possibilidade de choques elétricos, incêndios e mortes. Nos últimos dez anos, o DataSUS registrou 13.776 internações com 379 óbitos e mais 15.418 mortes imediatas, decorrentes de acidentes relativos à exposição a correntes elétricas em residências, escolas, asilos e locais de trabalho. Além disso, entre os acidentados, o choque elétrico é a terceira maior causa de morte infantil (INMETRO, 2011, destaques acrescentados).

Pode-se dizer que o atual padrão brasileiro de plugues e tomadas resulta de um bem-sucedido esforço conjunto de várias instituições normativas – Conmetro, Inmetro e ABNT –, trabalhando de forma integrada com a indústria e o comércio. Sob o aspecto normativo e legal, esse processo de quase três décadas teve início em outubro de 1981 e foi concluído em julho de 2011, com a proibição de vendas de tomadas de padrões antigos em todo o território nacional.

Com base nas normas técnicas NBR 5410:2008 (Instalações Elétricas de Baixa Tensão) e NBR14136:2012 (Plugues e Tomadas para Uso Doméstico e Análogo até 20 A / 250 V em Corrente Alternada – Padronização), considere as seguintes afirmativas:

1. A existência do pino terra tornou-se obrigatória para todas as tomadas fixas e móveis.

2. A capacidade de corrente de tomadas e plugues residenciais foi padronizada com as opções de 10 A e 20 A com pinos cilíndricos. O diâmetro de 4 mm para as tomadas de 10 A e de 4,8 mm para as de 20 A impede que plugues de 20 A possam ser inseridos em tomadas de 10 A, assegurando a proteção da tomada e do circuito contra sobrecargas e contra curto-circuito.

3. A proteção do usuário contra choques elétricos provocados por contato direto acidental acontece: (a) pelo distanciamento dos contatos elétricos internos das tomadas em relação à sua superfície isolante; (b) pelo baixo relevo do encaixe do plugue na tomada (formato em poço), que evita contato dos dedos com os pinos do plugue sendo inseridos na tomada; (c) por um design que praticamente impede a inserção de apenas um pino de um plugue numa tomada.

4. O uso de plugues com pinos parcialmente isolados amplia a proteção contra choques elétricos, e esse recurso, apesar de não ser obrigatório, é adotado em grande parte dos cabos de ligação de eletrodomésticos e outros aparelhos.

5. As instalações elétricas residenciais com alimentação bifásica ou trifásica 127V/220V e aterramento TN-S permitem a instalação de tomadas de 127 V e de 220 V. Nesse caso, as tomadas de maior tensão devem ser identificadas pelo uso da cor vermelha.

6. Em uma tomada de três pinos, fixa ou móvel, quando vista de frente e com o orifício central apontando para cima: (a) o terminal central deve estar sempre conectado ao condutor PE; (b) o terminal da direita deve estar ligado a um condutor fase; (c) o terminal da esquerda deve, conforme a situação, estar ligado ao condutor neutro ou a outro condutor fase.

Assinale a alternativa correta.