É correto afirmar que a pesquisa finlandesa mencionada no t...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Fernandópolis - SP
Provas:
VUNESP - 2022 - Câmara de Fernandópolis - SP - Oficial Administrativo
|
VUNESP - 2022 - Câmara de Fernandópolis - SP - Técnico Legislativo |
Q2117705
Português
Texto associado
Leia o texto para responder a questão.
Pessoas com insônia correm maior risco de
desenvolver problemas cognitivos
Um novo estudo finlandês concluiu que pessoas que
sofrem de insônia têm um risco maior de desenvolver problemas cognitivos ao longo da vida. A pesquisa envolveu
3748 participantes, que foram acompanhados por cerca de
15 anos após suas avaliações originais.
Os problemas cognitivos ligados à insônia podem incluir
problemas de memória, concentração e capacidade de aprendizado. Os pesquisadores consideraram outros fatores de saúde conhecidos por estarem ligados ao declínio cognitivo na
velhice, como pressão alta, colesterol alto, obesidade, diabetes,
depressão e um baixo nível de atividade física, e ainda assim
confirmou-se a associação entre insônia e problemas cognitivos. Eles explicam que, quanto mais tempo durar a insônia,
piores serão essas funções cerebrais com o passar dos anos,
ao passo que, se os sintomas da insônia diminuírem, a função
cognitiva tende a ficar mais saudável na vida adulta.
Alguns participantes que estavam na meia-idade e empregados no início do estudo já haviam se aposentado na fase
final da pesquisa. “Nossos resultados mostraram que os sintomas de insônia já na idade ativa podem aumentar o risco
de declínio cognitivo na idade da aposentadoria”, explicam os
pesquisadores da Universidade de Helsinque, na Finlândia.
A pesquisa alerta ainda que tratar a insônia mais cedo
poderia evitar problemas de saúde do cérebro e até doenças
como Alzheimer, embora não seja suficiente para mostrar a
causa de forma conclusiva. “Com base em nossas descobertas, a intervenção precoce para combater os sintomas de
insônia ou medidas destinadas a melhorar a qualidade do
sono seriam justificadas”, diz a médica da Universidade de
Helsinque, Tea Lallukka, em comunicado.
A equipe ressalta ainda que existem várias maneiras de
melhorar a qualidade do nosso sono, tais como: ter um ritmo
de sono mais regular, garantir um bom ambiente de sono (em
termos de temperatura e iluminação) e cuidar dos hábitos
alimentares.
(Revista Galileu, 25.05.22. Adaptado)
É correto afirmar que a pesquisa finlandesa mencionada
no texto