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Q984854 Enfermagem
Na classificação de risco gestacional, constitui fator de risco que permite a realização de pré-natal pela equipe de atenção básica a seguinte situação:
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A alternativa correta é a D - idade menor do que 15 e maior do que 35 anos.

Na classificação de risco gestacional, é importante identificar fatores que podem influenciar negativamente a saúde da gestante e do bebê. Esses fatores de risco orientam a necessidade de um acompanhamento mais rigoroso durante o pré-natal, podendo ser realizado pela equipe de atenção básica ou em níveis de atenção mais complexos, dependendo da gravidade.

Alternativa D: Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos é considerada um fator de risco que pode ser manejado na atenção básica, pois essas idades estão associadas a maiores chances de complicações na gestação, como hipertensão gestacional e trabalho de parto prematuro. O intervalo de idade compreende tanto adolescentes quanto mulheres mais maduras, ambas com particularidades que requerem cuidados específicos, mas que ainda são passíveis de acompanhamento em serviços de atenção básica, desde que não haja outras complicações associadas.

Alternativa A: Dependência de drogas lícitas ou ilícitas é um fator que requer abordagem especializada, pois pode haver necessidade de intervenção em saúde mental e suporte social, além de possíveis efeitos diretos na saúde do feto. Dessa maneira, o acompanhamento muitas vezes transcende os recursos da atenção básica.

Alternativa B: Miomatose pode necessitar de avaliação especializada, dependendo do tamanho e localização dos miomas, devido ao risco de complicações como hemorragias, dor intensa ou obstrução do canal de parto. Em muitos casos, a atenção básica precisa de suporte de serviços de maior complexidade para o manejo adequado.

Alternativa C: Asma brônquica, apesar de comum, requer uma atenção cuidadosa quanto à estabilidade da doença durante a gravidez. Crises mal controladas podem representar riscos, mas geralmente, com manejo adequado, as gestantes podem ser acompanhadas em atenção básica, desde que não haja descompensação significativa.

Em suma, a questão aborda a capacidade de identificar adequadamente os fatores de risco gestacional e entender o nível de atenção necessário para cada caso. A correta identificação dos fatores que podem ser manejados pela atenção básica é essencial para uma gestão eficaz dos serviços de saúde.

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Fatores relacionados às características individuais e às condições sociodemográficas desfavoráveis: o� Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos; o� Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse; o� Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente;o� Situação conjugal insegura; o� Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); o� Condições ambientais desfavoráveis; o� Altura menor do que 1,45m; o� IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: o� Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; o� Macrossomia fetal; o� Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; o� Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos; o� Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos); o� Cirurgia uterina anterior; o� Três ou mais cesarianas. Fatores relacionados à gravidez atual: o� Ganho ponderal inadequado; o� Infecção urinária; o� Anemia.

Fonte:Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica, n° 32) 

*Características individuais e às condições sociodemográficas desfavoráveis:

• Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos;

• Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;

• Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente;

• Situação conjugal insegura;

• Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular);

• Condições ambientais desfavoráveis;

• Altura menor do que 1,45m;

• IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade.

*Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:

• Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;

• Macrossomia fetal;

Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;

• Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos;

• Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos);

• Cirurgia uterina anterior;

• Três ou mais cesarianas.

*Fatores relacionados à gravidez atual:

• Ganho ponderal inadequado;

• Infecção urinária;

• Anemia.

5.2.1 Fatores de risco que permitem a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica

Fatores relacionados às características individuais e às condições sociodemográficas desfavoráveis:

• Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos;

• Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;

• Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente;

• Situação conjugal insegura;

• Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular);

• Condições ambientais desfavoráveis;

• Altura menor do que 1,45m;

• IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. 

Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:

• Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;

• Macrossomia fetal;

• Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;

• Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos;

• Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos);

• Cirurgia uterina anterior; 

• Três ou mais cesarianas.

Fatores relacionados à gravidez atual:

• Ganho ponderal inadequado;

• Infecção urinária;

• Anemia.

Fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de alto risco

Fatores relacionados às condições prévias:

Cardiopatias;

Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica);

Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados);

Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo);

Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia);

Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo (PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de idade gestacional – IG);

Doenças neurológicas (como epilepsia);

Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave etc.);

Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses);

Alterações genéticas maternas;

Antecedente de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar;

Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras);

Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma);

Hanseníase;

Tuberculose;

Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;

Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado

Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:

Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa desconhecida;

História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome Hellp, eclâmpsia, internação da mãe em UTI);

Abortamento habitual;

Esterilidade/infertilidade.

Fatores relacionados à gravidez atual:

Restrição do crescimento intrauterino;

Polidrâmnio ou oligoidrâmnio;

Gemelaridade;

Malformações fetais ou arritmia fetal;

Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hipertensão gestacional ou transitória);

Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite (toda gestante com pielonefrite deve ser inicialmente encaminhada ao hospital de referência, para avaliação);

Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso;

Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma);

Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na gestação atual;

Evidência laboratorial de proteinúria;

Diabetes mellitus gestacional;

Desnutrição materna severa;

Obesidade mórbida ou baixo peso (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante para avaliação nutricional);

NIC III (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista);

Alta suspeita clínica de câncer de mama ou mamografia com Bi-rads III ou mais (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista);

Adolescentes com fatores de risco psicossocial.

FONTE: CAB-32 Pg 58

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