Uma criança de 11 anos de idade foi encaminhada à unidade de...

A alternativa correta é: C - certo

Comentário:

Quando discutimos o manejo da asma em crianças, é importante lembrar que o objetivo principal é alcançar e manter o controle dos sintomas. Isso envolve a redução da frequência e gravidade das exacerbações, como a que foi descrita no caso clínico apresentado. A asma não controlada, como evidenciado por crises frequentes e sintomas noturnos, pode impactar negativamente a qualidade de vida da criança, afetando suas atividades diárias e o desempenho escolar.

O tratamento padrão para a maioria das crianças com asma envolve o uso de corticoides inalatórios. Estes são considerados a terapia de primeira linha por sua eficácia em reduzir a inflamação brônquica, que é uma característica central da asma. De fato, a maioria das crianças consegue atingir um bom controle dos sintomas com doses baixas a médias desses medicamentos.

No caso apresentado, a criança utiliza diariamente uma combinação de formoterol (um broncodilatador de ação prolongada) e budesonida (um corticoide inalatório). Apesar disso, ainda apresenta exacerbações frequentes, o que sugere que a dosagem ou adesão ao tratamento pode precisar de ajustes. É interessante ressaltar que a terapia combinada, como a usada por essa criança, é geralmente recomendada para casos em que o controle não é alcançado apenas com corticoides inalatórios.

A justificativa para a resposta correta, C - certo, é que, de fato, a literatura médica apoia que a maioria das crianças com asma consegue controlar a doença com doses baixas a moderadas de corticoides inalatórios. Isso reforça a importância de uma avaliação regular do tratamento, garantindo que a medicação seja adequada às necessidades da criança.

Considerações finais: O entendimento dos princípios básicos do manejo da asma em pediatria é fundamental para a prática clínica e pode fazer uma diferença significativa na vida das crianças afetadas. Com a abordagem correta, muitos pacientes podem alcançar um controle ótimo da doença, evitando crises como a mencionada no caso clínico.

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