O texto abaixo se refere aos “instrumentos e modalidades ...

O estudo dos instrumentos e modalidades coloniais utilizados durante o período do imperialismo é essencial para compreender a dinâmica de controle exercida pelas metrópoles sobre as regiões da África, Ásia e América. Diversas estratégias foram empregadas para assegurar a dominação e exploração dessas terras.

Em alguns casos, a presença colonial iniciou-se por meio de expedições científicas, religiosas ou paramilitares, que eram seguidas pela criação de companhias concessionárias. Essas companhias desempenhavam um papel fundamental no estabelecimento inicial da influência europeia, que posteriormente evoluía para um controle político-administrativo mais direto por parte do Estado colonizador.

Em outros casos, a expedição militar era a precursora ou acompanhava o processo de colonização, pavimentando o caminho para a exploração econômica das colônias.

Para classificar corretamente as diferentes formas de colonização mencionadas pelos autores Gerson Moura e Francisco Falcon, é necessário associar as descrições da COLUNA A com as definições da COLUNA B, considerando:

• Áreas ou Zonas de influência - onde a metrópole exerce domínio completo sobre a atividade econômica, que se divide em colônias de enraizamento ou povoamento e colônias de enquadramento.
• Protetorados - onde se mantém a aparência da estrutura política e social pré-existente, com o país colonizado atuando como um aliado "protegido" pelo colonizador.
• Colônias estratégicas - referem-se à obtenção de portos, ilhas e outros territórios com objetivos militares ou comerciais.
• Colônias propriamente ditas - onde a potência colonizadora reserva áreas de atuação exclusiva para seus nacionais, com privilégios especiais.

A sequência correta de associação entre as colunas, de cima para baixo, é a alternativa E: 3, 4, 1, 2.

Isso significa que as Colônias propriamente ditas são áreas de domínio econômico completo (3), os Protetorados mantêm estruturas políticas e sociais locais aparentemente intocadas (4), as Áreas ou Zonas de influência reservam privilégios especiais para os nacionais da metrópole (1), e as Colônias estratégicas são aquelas que garantem posições vantajosas para fins militares ou comerciais (2).

Gabarito - E

Colônias propriamente ditas - áreas em que o domínio da metrópole colonizadora é exercido em todos os setores e níveis da atividade econômica, se subdivide em colônias de enraizamento ou povoamento e colônias de enquadramento. 

Protetorados - o país colonizador assegura a manutenção aparente da estrutura política e social pré-existente, como se o país colonizado fosse apenas um aliado “protegido” e ajudado pelo país colonizador, que se faz representar por intermédio de um ministro residente ou seu equivalente. 

Áreas ou Zonas de influência - a potência colonizadora reserva para seus nacionais áreas em que os mesmos possam atuar sob a proteção de privilégios especiais em detrimento dos possíveis competidores europeus; o Estado pré-existente é conservado e com ele são negociados os tratados e convenções necessários. 

Colônias estratégicas - muito em voga no século XIX, se referem à obtenção de portos, ilhas e outros pequenos territórios capazes de servir ao abastecimento de frotas de guerra e navios mercantes ou de entrepostos comerciais, ou mesmo de simples ponto de apoio para as comunicações telegráficas.