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Qual artista pintou a obra surrealista abaixo, cujo nome é “A Persistência da Memória”? 

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A questão apresenta um dos quadros mais icônicos do movimento surrealista: "A Persistência da Memória". Esta obra é famosa pelos seus relógios derretidos e pela paisagem onírica e desértica. Pintada em 1931, ela representa a fluidez do tempo e os conceitos de realidade e sonho. O surrealismo, movimento artístico ao qual pertence esta obra, buscava explorar o inconsciente e a irracionalidade, desafiando as convenções da lógica e da razão.

 

Salvador Dalí, o autor desta pintura, foi um dos mais célebres artistas surrealistas. Nascido na Espanha em 1904, Dalí desenvolveu um estilo único, caracterizado pela precisão técnica e imaginação extravagante. Sua obra frequentemente incorpora elementos simbólicos complexos e sonhos vívidos, refletindo sua fascinação pelos conceitos freudianos de subconsciente e psicanálise. Dalí não só contribuiu significativamente para o surrealismo, mas também deixou um legado duradouro na história da arte com sua habilidade de misturar a realidade com o sonho de maneira provocadora e inovadora.

 

Alternativa A: Salvador Dalí.

Esta afirmativa está correta. Salvador Dalí é o artista que pintou "A Persistência da Memória" em 1931. Ele é amplamente reconhecido como um dos principais expoentes do surrealismo, e sua obra é caracterizada pela exploração dos sonhos e do inconsciente. A precisão técnica de Dalí, combinada com suas imagens oníricas, torna suas obras instantaneamente reconhecíveis.

 

Alternativa B: Vicent Van Gogh.

Esta afirmativa está incorreta. Vincent Van Gogh foi um pintor pós-impressionista cujas obras, como "A Noite Estrelada" e "Os Girassóis", são conhecidas por suas cores vibrantes e pinceladas expressivas. Van Gogh não foi associado ao surrealismo, mas sim ao pós-impressionismo, um movimento que precedeu o surrealismo.

 

Alternativa C: Romero Britto."

Esta afirmativa está incorreta. Romero Britto é um artista brasileiro contemporâneo conhecido por suas obras de arte pop, que utilizam cores brilhantes e elementos de cubismo e grafite. Suas obras são alegres e decorativas, diferindo significativamente do estilo e dos temas explorados por Salvador Dalí.

 

Alternativa D: Edvard Munch.

Esta afirmativa está incorreta. Edvard Munch foi um pintor norueguês, mais conhecido por sua obra "O Grito", que pertence ao movimento simbolista e expressa angústia e emoção humana intensa. Munch não foi um artista surrealista e suas obras não compartilham os elementos oníricos presentes na arte de Dalí.

 

Alternativa E: Pablo Picasso.

Esta afirmativa está incorreta. Pablo Picasso foi um dos fundadores do cubismo e um dos artistas mais influentes do século XX. Embora Picasso tenha explorado muitos estilos diferentes ao longo de sua carreira, ele não é o autor de "A Persistência da Memória". Sua obra é mais associada ao cubismo e ao modernismo.

 

A resposta correta para a questão é Salvador Dalí, que pintou "A Persistência da Memória". Esta obra é um exemplo marcante do surrealismo, destacando a habilidade de Dalí em fundir realidade e imaginação. É importante lembrar os principais movimentos artísticos e seus respectivos artistas, pois questões relacionadas à arte frequentemente aparecem em concursos, testando o conhecimento sobre a história da arte e seus expoentes. (Informações contidas ao fim da questão).

 

Resposta: A

Gabarito do Professor: A

 

Informações adicionais:

 

O Renascimento, que floresceu entre os séculos XIV e XVII, marcou o ressurgimento do interesse pela arte e cultura clássicas da Grécia e Roma antigas. Caracterizado pelo humanismo, o Renascimento enfatizou a importância do indivíduo e a representação realista da figura humana. Leonardo da Vinci, com obras como "Mona Lisa" e "A Última Ceia", e Michelangelo, com "David" e o teto da Capela Sistina, são ícones deste período. Rafael, com "Escola de Atenas", também é um destaque, evidenciando a busca por harmonia e proporção.

 

O Barroco, surgido no século XVII, refletiu as intensas mudanças religiosas e políticas da época, especialmente a Contrarreforma. Caracterizado pelo dinamismo, teatralidade e o uso dramático da luz e sombra, este estilo buscava provocar emoção e envolvimento. Caravaggio, com "A Vocação de São Mateus", e Rembrandt, com "A Ronda Noturna", são mestres do chiaroscuro. Peter Paul Rubens, com "O Jardim do Amor", exemplifica a exuberância e a complexidade barroca.

 

No século XVIII, o Rococó emergiu como uma evolução do Barroco, mas com um tom mais leve, decorativo e intimista, refletindo o gosto da aristocracia francesa. Jean-Honoré Fragonard, com "O Balanço", e François Boucher, com "Diana saindo do banho", são representantes deste estilo gracioso e elegante, focado em temas amorosos e mitológicos.

 

O Neoclassicismo, no final do século XVIII e início do século XIX, foi uma reação contra o excessivo Rococó e buscou inspiração na arte clássica e nos princípios da Ilustração. Valorizando a ordem, a simplicidade e o racionalismo, Jacques-Louis David, com "O Juramento dos Horácios", e Jean-Auguste-Dominique Ingres, com "Grande Odalisca", são expoentes deste movimento que se alinhava aos ideais da Revolução Francesa.

 

O Romantismo, no início do século XIX, surgiu como uma resposta às rigidez do Neoclassicismo e às mudanças sociais da Revolução Industrial. Este movimento enfatizava a emoção, a individualidade e a natureza sublime. Eugène Delacroix, com "A Liberdade Guiando o Povo", e Caspar David Friedrich, com "O Viajante sobre o Mar de Névoa", exemplificam a busca por expressar a intensidade das emoções humanas e a grandiosidade da natureza.

 

No meio do século XIX, o Realismo surgiu em reação ao Romantismo, focando-se na representação precisa e imparcial da vida cotidiana e das condições sociais. Gustave Courbet, com "O Ateliê do Artista", e Jean-François Millet, com "Os Catadores", destacam-se por sua representação direta e muitas vezes crítica da vida rural e do trabalhador comum.

 

O Impressionismo, que surgiu no final do século XIX, marcou uma revolução na técnica e no tema da pintura, focando na percepção visual imediata e no efeito da luz sobre as cores. Claude Monet, com "Impressão, nascer do sol", Edgar Degas, com "A Aula de Balé", e Pierre-Auguste Renoir, com "O Bal du Moulin de la Galette", são figuras-chave deste movimento que buscava capturar momentos fugazes e a atmosfera de cenas cotidianas.

 

O Pós-Impressionismo, entre o final do século XIX e início do século XX, se desenvolveu a partir do Impressionismo, mas com maior ênfase na estrutura formal e no conteúdo simbólico. Vincent van Gogh, com "A Noite Estrelada", Paul Cézanne, com "Monte Sainte-Victoire", e Georges Seurat, com "Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte", exploraram novas abordagens à cor, forma e perspectiva.

 

O Modernismo, no início do século XX, foi caracterizado pela ruptura com as tradições artísticas anteriores e pela busca de novas formas de expressão. Pablo Picasso, com "Les Demoiselles d'Avignon", Henri Matisse, com "A Dança", e Marc Chagall, com "Eu e a Aldeia", exemplificam a diversidade e inovação deste período, explorando desde o cubismo até o fauvismo.

 

O Surrealismo, que surgiu na década de 1920, buscava liberar o potencial criativo do inconsciente, muitas vezes através de imagens oníricas e ilógicas. Salvador Dalí, com "A Persistência da Memória", e René Magritte, com "O Filho do Homem", são destacados por suas composições que desafiam a lógica e exploram o absurdo.

 

O Expressionismo, também no início do século XX, focava na representação subjetiva e emocional da realidade, muitas vezes com distorções dramáticas e cores intensas. Edvard Munch, com "O Grito", e Wassily Kandinsky, com "Composição VIII", buscavam expressar estados emocionais intensos e a espiritualidade através da arte.

 

Por fim, o Pop Art, surgido nas décadas de 1950 e 1960, refletia a cultura de massa e a sociedade de consumo, utilizando imagens da publicidade e dos quadrinhos. Andy Warhol, com "Marilyn Diptych", e Roy Lichtenstein, com "Whaam!", exemplificam o uso de técnicas comerciais e temas populares para criticar e celebrar a cultura contemporânea.

 

Referências bibliográficas:

 

DASTÉ, Olivier. Salvador Dalí. Paris: Parkstone International, 2004.

 

GOMBRICH, E. H. A História da Arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

 

Fundação Gala-Salvador Dalí. Disponível em: <https://www.salvador-dali.org/en/artwork/catalogue-raisonne-paintings/obra/166/a-persistencia-da-memoria>. Acesso em: 19 jun. 2024.

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Comentários

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Pintada em 1931 trata-se de uma tentativa de reflexão sobre o tempo....

A obra “A Persistência da Memória”, famosa por seus relógios derretidos, é uma das pinturas mais icônicas do movimento surrealista. Ela foi pintada pelo artista espanhol Salvador Dalí em 1931. A obra explora temas como a fluidez do tempo e a fragilidade da existência, características típicas do surrealismo.

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