A pressão do cuff, se estiver ajustada abaixo de 20 cmH2O...

A alternativa A é a correta: maior risco de aspiração do conteúdo subglótico e isquemia da mucosa traqueal.

Na fisioterapia respiratória, a pressão do cuff é crucial para evitar complicações em pacientes traqueostomizados ou entubados. Ajustar a pressão entre 20 a 30 cmH₂O é fundamental para equilibrar a prevenção de aspiração e o dano à mucosa traqueal.

Se a pressão do cuff estiver abaixo de 20 cmH₂O, há um maior risco de aspiração do conteúdo subglótico. Isso ocorre porque a pressão insuficiente não sela adequadamente a traqueia, permitindo a entrada de secreções e aumentando o risco de infecções respiratórias.

Quando a pressão está acima de 30 a 35 cmH₂O, pode ocorrer isquemia da mucosa traqueal, pois a pressão excessiva compromete o fluxo sanguíneo para a mucosa, levando a danos teciduais.

Vamos analisar por que as outras opções estão incorretas:

B - Necrose traqueal e traqueomálacia geralmente são consequências de pressão do cuff muito alta por períodos prolongados, mas a questão destaca o risco imediato, que é a isquemia.

C - Extubação acidental e pneumonias estão mais relacionadas a manuseio inadequado do tubo ou má técnica de aspiração, não diretamente a pressão do cuff.

D - Estenose traqueal e má ventilação pulmonar são complicações possíveis a longo prazo, mas não imediatas da alteração de pressão do cuff como abordado na questão.

E - Fístula traqueoesofágica e edema de glote são complicações raras relacionadas a longos períodos de alta pressão ou trauma mecânico, não diretamente à faixa de pressão mencionada.

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