As vacinas para prevenção de Streptococcus pneumoniae, Haem...

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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Grupo 004 |
Q1685597 Medicina
Um paciente de 29 anos de idade, com síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), compareceu ao atendimento no pronto-socorro com queixa de dor em hipocôndrio esquerdo, de média intensidade, iniciada aproximadamente há duas horas, de caráter contínuo, com febre há dois dias, disúria e urina de coloração forte. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, normocorado, com FC = 110 bpm, FR= 20 irpm, Tax = 39 °C, PA = 110 mmHg x 60 mmHg, SatO2 = 99% e ictérico +++/++++. Observa-se abdome flácido, com ruídos hidroaéreos diminuídos e doloroso à palpação profunda de hipocôndrio esquerdo. Conta ter anemia falciforme. Realizou raios X de abdome simples, que não mostrou alteração. Ao realizar uma tomografia com contraste de abdome, evidenciaram-se lesões de baixa densidade com captação periférica em baço.


Em relação a esse caso clínico e a abcessos esplênicos, julgue os itens a seguir. 
As vacinas para prevenção de Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae (tipo B) e Neisseria meningitidis devem ser realizadas 40 dias após a cirurgia de esplenectomia.
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A questão sugere que as vacinas para prevenção de Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae (tipo B) e Neisseria meningitidis devem ser realizadas 40 dias após a cirurgia de esplenectomia. Este enunciado está incorreto. A esplenectomia, ou remoção do baço, aumenta o risco de infecções, especialmente por bactérias encapsuladas, como Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae tipo B e Neisseria meningitidis. É por isso que a vacinação contra esses patógenos é recomendada para esses pacientes. No entanto, essas vacinas devem ser administradas de preferência antes da esplenectomia, se possível. Se não for possível antes da cirurgia, a vacinação deve ser realizada no período pós-operatório imediato, geralmente dentro de duas semanas, e não 40 dias após a cirurgia, como sugerido no enunciado. Assim, a resposta à questão está errada porque o tempo indicado para a vacinação é muito maior do que o recomendado na prática clínica real.

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