A sua etiologia mais comum é a via de disseminação linfática.

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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Grupo 004 |
Q1685598 Medicina
Um paciente de 29 anos de idade, com síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), compareceu ao atendimento no pronto-socorro com queixa de dor em hipocôndrio esquerdo, de média intensidade, iniciada aproximadamente há duas horas, de caráter contínuo, com febre há dois dias, disúria e urina de coloração forte. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, normocorado, com FC = 110 bpm, FR= 20 irpm, Tax = 39 °C, PA = 110 mmHg x 60 mmHg, SatO2 = 99% e ictérico +++/++++. Observa-se abdome flácido, com ruídos hidroaéreos diminuídos e doloroso à palpação profunda de hipocôndrio esquerdo. Conta ter anemia falciforme. Realizou raios X de abdome simples, que não mostrou alteração. Ao realizar uma tomografia com contraste de abdome, evidenciaram-se lesões de baixa densidade com captação periférica em baço.


Em relação a esse caso clínico e a abcessos esplênicos, julgue os itens a seguir. 
A sua etiologia mais comum é a via de disseminação linfática.
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Este item está incorreto. A etiologia mais comum de abcessos esplênicos não é a via de disseminação linfática, mas sim a disseminação hematogênica, principalmente através de infecções de órgãos vizinhos ou de focos infecciosos distantes, como o trato gastrointestinal ou o endocárdio. O baço é muito vascularizado e recebe cerca de 25% do débito cardíaco, tornando-o suscetível à infecção através do sangue. O paciente no caso clínico apresenta várias condições, incluindo AIDS e anemia falciforme, que podem predispor a um risco aumentado de infecções e consequentes abcessos esplênicos. Embora a infecção possa se propagar através de várias vias, a linfática não é a mais comum para os abcessos esplênicos.

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