Nas mulheres em faixa etária fértil, dor à mobilização do c...

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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Grupo 004 |
Q1685602 Medicina
Uma paciente de 17 anos de idade iniciou com dor em região epigástrica, que irradia para a fossa ilíaca direita há dois dias, tipo cólica. Relata inapetência há 48 horas, associada a náuseas e a vômitos. Ao exame físico, mostra-se em bom estado geral, normocorado, anictérico, abdome levemente distendido, com ruídos adventícios aumentados e sinal de Blumberg positivo. Quanto aos sinais vitais, verificam-se PA = 120 mmHg x 70 mmHg, FC = 97 bpm, FR = 19 irpm, SatO2 = 99% e Tax = 37,7 °C.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, tendo em vista a apendicite aguda, julgue os itens a seguir.  
Nas mulheres em faixa etária fértil, dor à mobilização do colo do útero exclui o diagnóstico de apendicite aguda.
Alternativas

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A questão apresentada envolve a compreensão do diagnóstico diferencial da apendicite aguda em mulheres jovens, especialmente na faixa etária fértil. A condição clínica descrita sugere apendicite, mas a questão testa o conhecimento sobre como outros diagnósticos diferenciais podem ser considerados.

Alternativa correta: E - Errado

Justificativa: A dor à mobilização do colo do útero, também conhecida como sinal de "cervical motion tenderness", é classicamente associada a doenças ginecológicas, como a doença inflamatória pélvica (DIP). No entanto, esse sinal não exclui a possibilidade de apendicite aguda. Em mulheres na faixa etária fértil, condições ginecológicas podem coexistir com ou se assemelhar a apendicite, tornando o diagnóstico mais desafiador. Assim, a presença desse sinal não é suficiente para descartar a apendicite.

Análise das alternativas:

C - Certo: Esta alternativa está incorreta, pois afirma que o diagnóstico de apendicite é excluído pela presença de dor à mobilização do colo do útero. Como explicado, essa dor pode ocorrer em outras condições, mas não necessariamente exclui apendicite.

A abordagem correta em casos suspeitos de apendicite em mulheres jovens inclui a consideração de outras condições ginecológicas, mas sem descartar prematuramente a apendicite com base apenas nesse sinal.

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A afirmativa "Nas mulheres em faixa etária fértil, dor à mobilização do colo do útero exclui o diagnóstico de apendicite aguda." está errada. A dor à mobilização do colo do útero pode ser um sinal de doença pélvica inflamatória ou de processo inflamatório em uma estrutura anatomicamente próxima ao útero, como o apêndice, especialmente em casos onde o apêndice se localiza próximo ao ovário direito. Portanto, esse sinal não exclui o diagnóstico de apendicite aguda, mas pode indicar a necessidade de investigação adicional para outras possíveis condições. O diagnóstico de apendicite aguda é baseado em uma combinação de história clínica, exame físico e exames de imagem quando necessário.

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