No caso da indicação para exame do potencial evocado auditi...

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Q1674574 Fonoaudiologia
Considerando o quadro do menino de 7 anos de idade, anteriormente apresentado, a partir da análise das queixas auditivas e relacionadas ao processamento auditivo central, julgue os itens a seguir. 
No caso da indicação para exame do potencial evocado auditivo de tronco encefálico, espera-se um atraso expressivo da latência das ondas I, III e V, com alteração significativa da interlatência I-III, compatível com alteração pré-neural, periférica.
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Para resolver essa questão, é importante entender o exame do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE), também conhecido como BERA (Brainstem Evoked Response Audiometry), e a sua capacidade de avaliar a integridade das vias auditivas do nervo coclear ao tronco cerebral.

O tema central é a detecção de alterações auditivas, especificamente se essas alterações são pré-neurais ou não. No contexto do PEATE, as latências das ondas I, III e V e as interlatências entre elas fornecem informações críticas sobre onde pode estar a alteração na via auditiva.

No enunciado, a afirmação sugere a presença de um atraso expressivo nas latências das ondas I, III e V, associado à alteração significativa da interlatência I-III, sendo isso indicativo de uma alteração pré-neural, periférica. No entanto, essa afirmação é incorreta.

Gabarito: E (Errado)

Justificativa: Alterações que afetam as latências das ondas I, III e V, assim como as interlatências associadas, geralmente indicam lesões retrococleares ou problemas no tronco encefálico, e não uma condição pré-neural ou periférica. No caso de um atraso nas ondas I, III e V, isso sugere disfunção em nível de tronco encefálico ou vias auditivas centrais, sendo, portanto, uma alteração neural e não periférica.

Erros comuns: Uma confusão comum é associar atrasos nas latências como alterações periféricas, quando na verdade, eles mais frequentemente indicam algo mais central, especialmente se as interlatências são afetadas.

Estratégia para a Prova: Sempre avalie se as informações sobre alterações auditivas referem-se a estruturas periféricas (como a orelha externa, média e nervo auditivo) ou a estruturas centrais (como o tronco encefálico e o cérebro). Isso pode ajudar a identificar erros em afirmações sobre potenciais auditivos.

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