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Q1051451 Medicina

Homem, 40 anos, com história de dispneia progressiva há cerca de seis meses. Etilista crônico. Em uso de Furosemida 80 mg ao dia, Enalapril 40 mg ao dia, Carvedilol 12,5 mg ao dia.

Exame físico: FC= 96 bpm; arrítmico; TA= 140/80 mmHg.

MVBD com creptos em 1/3 inferior de ambos HTx.

Apresentava sopro sistólico em foco mitral grau III.

Extremidades: edema +++ em MMII.

Ecocardiograma transtorácico: Diâmetro diastólico= 63 mm; Diâmetro sistólico= 54 mm; FE= 27%;

Valva mitral com aspecto morfológico normal, apresentando falha de coaptação dos folhetos e insuficiência importante.

Holter 24h: extrassístoles ventriculares frequentes, taquicardia ventricular não sustentada.

Considerando esse caso clínico, a melhor conduta para esse paciente é aumentar a dose

Alternativas

Comentários

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A resposta correta é a alternativa E, que sugere aumentar a dose de furosemida e do inibidor de ECA e introduzir digoxina, seriando o nível sérico. Com base no caso clínico apresentado, o paciente apresenta uma cardiomiopatia dilatada, insuficiência mitral importante e arritmias ventriculares. Aumentar a dose de furosemida e do inibidor de ECA ajudará a reduzir a sobrecarga de volume e pressão no coração, enquanto a introdução de digoxina ajudará a controlar a frequência cardíaca e a melhorar a função ventricular. Plastia mitral ou troca valvar mitral podem ser necessárias em alguns casos, mas não são indicadas neste momento. O dispositivo cardiodesfibrilador implantável pode ser considerado em pacientes com risco aumentado de morte súbita, mas não é a melhor conduta para este paciente no momento.

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