Substituindo o verbo destacado por outro, a frase, quanto à...
As grandes perdas acontecem por pequenas decisões
Se leio a frase “O ser humano destrói o que mais diz amar”, pensando na loucura que a humanidade vive hoje, não me sinto assim tão mal. Mas se, ao repetir mentalmente a frase, me lembro da discussão que tive ontem com minha mulher porque não aceitei que não sei lidar com críticas, ou da forma bruta com que tratei um dos meus filhos porque não consegui negociar e apelei para o meu pátrio-poder, ou da forma como repreendo as pessoas que trabalham comigo quando não atingimos as metas da empresa, sinto que essa afirmação tem mais verdade do que eu gostaria de admitir. AYLMER, Roberto. Escolhas: algumas delas podem determinar o destino de uma pessoa, uma família ou uma nação. (Adaptado)
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Comentários
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Sempre quando estiverem ligado ao PIV circunstancial eles serão transitivo indireto.
Gosto de lembrar os fatos...
Gosto de me lembrar dos fatos...
Cuidado!!!!
Não confunda o PIV com o pronome oblíquo na função de objeto direto . Veja.
Esqueceram-me os acontecimentos.
Nessa construção o termo "os acontecimentos" é o sujeito e, inclusive, obrigou o verbo a concordar com ele. E o pronome "me" é objeto.
O verbo "recordar" é transitivo direto. Quem recorda, recorda algo.
"Gostava de recordar os fatos de sua infância." Gostava de recordar O QUÊ? "os fatos de sua infância" - objeto direto
O verbo 'lembrar" é transitivo indireto. Quem lembra, lembra de.
"Gostava de lembrar dos fatos de sua infãncia." Gostava de lembrar DE QUÊ? "dos fatos de sua infância" - objeto indireto
ESQUECER – LEMBRAR
- Lembrar algo – esquecer algo
- Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronominal)
No 1º caso, os verbos são transitivos diretos, ou seja exigem complemento sem preposição.
- Ele esqueceu o livro.
No 2º caso, os verbos são pronominais (-se, -me, etc) e exigem complemento com a preposição “de”. São, portanto, transitivos indiretos.
- Ele se esqueceu do caderno.
- Eu me esqueci da chave.
- Eles se esqueceram da prova.
- Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu.
Há uma construção em que a coisa esquecida ou lembrada passa a funcionar como sujeito e o verbo sofre leve alteração de sentido. É uma construção muito rara na língua contemporânea , porém, é fácil encontrá-la em textos clássicos tanto brasileiros como portugueses. Machado de Assis, por exemplo, fez uso dessa construção várias vezes.
- Esqueceu-me a tragédia. (cair no esquecimento)
- Lembrou-me a festa. (vir à lembrança)
O verbo lembrar também pode ser transitivo direto e indireto (lembrar alguma coisa a alguém ou alguém de alguma coisa).
Assistir no sentido de ver: regência VTI - exige a preposição a. (Não admite o pronome lhe)
b) (Item correto) Mesmo não concordando, ele obedeceu às ordens do seu superior.
Obedecer: regência VTI - exige a preposição a.
c) (Item incorreto) Gostava de lembrar dos fatos de sua infância.
Gostava de lembrar os fatos de sua infância.
Lembrar: regência VTD.
d) (Item correto) O candidato aspirava a uma melhor colocação no ranking.
Aspirar:
No sentido de absorver: regência VTD.
No sentido de almejar, desejar: regência VTI - exige a preposição a. (Não admite o pronome lhe).
e) (Item correto) Naquele momento, o empresário preferiu a carreira à família.
Preferir: regência VTDI - exige e preposição a.
Não admite elementos comparativos (que, do que).
Não admite elementos intensificadores (mais, muito mais, mil vezes).
Por favor, alguém poderia explicar pra mim como eu identifico se o verbo lembrar é VTD ou VTI.
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