Acerca dos instrumentos de avaliação diagnóstica e de classi...

A alternativa correta é a letra E - errado.

Vamos entender melhor o tema da questão e por que a alternativa correta é "E".

O enunciado aborda os instrumentos de avaliação diagnóstica e a classificação das psicopatologias, discutindo especificamente sobre o reduccionismo metodológico presente na aplicação de sistemas diagnósticos operacionais, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças).

Esses sistemas diagnósticos são conhecidos por suas abordagens padronizadas e estruturadas, que visam garantir a confiabilidade e a consistência nos diagnósticos. No entanto, um dos principais pontos de crítica é justamente o reduccionismo metodológico. Este termo refere-se à tendência de simplificar ou reduzir a complexidade da experiência humana a categorias diagnósticas específicas, que muitas vezes não conseguem capturar a subjetividade e a individualidade do sofrimento psíquico.

A questão afirma que esse reducionismo metodológico inclui, de alguma forma, a sensibilidade e as dimensões subjetivas da experiência psicopatológica. No entanto, isso não é verdade. O reducionismo metodológico tende a excluir ou minimizar esses aspectos subjetivos, focando mais na objetividade e na padronização dos diagnósticos.

Vamos analisar por que a alternativa é incorreta:

• A aplicação estrita de um sistema diagnóstico operacional, como o DSM ou CID, é criticada justamente por sua falta de sensibilidade às experiências subjetivas do sofrimento psíquico.
• Esses sistemas procuram ser objetivos e padronizados, o que muitas vezes pode deixar de fora a subjetividade e a complexidade da experiência individual do paciente.
• Portanto, afirmar que o reducionismo metodológico inclui a sensibilidade e as dimensões subjetivas é incorreto.

Resumindo, a alternativa é incorreta porque o reducionismo presente nos sistemas diagnósticos operacionais realmente tende a excluir as dimensões subjetivas e a sensibilidade da experiência psicopatológica, focando mais em critérios objetivos e padronizados.

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