... estamos fadados a nos aposentar cada vez mais tarde se ...
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Com base no mesmo assunto
Ano: 2016
Banca:
FCC
Órgão:
SEGEP-MA
Provas:
FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista Ambiental – Pedagogo
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FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista Ambiental – Oceanógrafo |
FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista Ambiental – Geólogo |
FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista Ambiental – Químico |
Q711097
Português
Texto associado
(Adaptado de: TUMA, Rogério. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/911/o-contribuinte-secular)
A maioria das pessoas pensa que vai se aposentar cedo e desfrutar da vida, mas um estudo sugere que estamos fadados a
nos aposentar cada vez mais tarde se quisermos manter um padrão de vida razoável.
Em 2009, pesquisadores publicaram um estudo na revista Lancet e afirmaram que metade das pessoas nascidas após o ano
2000 vai viver mais de 100 anos e três quartos vão comemorar seus 75 anos.
Até 2007 acreditávamos que a expectativa de vida das pessoas não passaria de 85 anos. Foi quando os japoneses
ultrapassaram a expectativa para 86 anos. Na verdade, a expectativa de vida nos países desenvolvidos sobe linearmente desde
1840, indicando que ainda não atingimos um limite para o tempo de vida máximo para um ser humano.
No início do século XX, as melhorias no controle das doenças infecciosas promoveram um aumento na sobrevida dos
humanos, principalmente das crianças. E, depois da Segunda Guerra Mundial, os avanços da medicina no tratamento das
enfermidades cardiovasculares e do câncer promoveram um ganho para os adultos. Em 1950, a chance de alguém sobreviver dos 80
aos 90 anos era de 10%; atualmente excede os 50%.
O que agora vai promover uma sobrevida mais longa e com mais qualidade será a mudança de hábitos. A Dinamarca era em
1950 um dos países com a mais longa expectativa de vida. Porém, em 1980 havia despencado para a 20a
posição, devido ao
tabagismo.
O controle da ingestão de sal e açúcar, e a redução dos vícios como cigarro e álcool, além de atividade física, vão determinar
uma nova onda do aumento de expectativa de vida. A própria qualidade de vida, medida por anos de saúde plena, deve mudar para
melhor nas próximas décadas.
O próximo problema a ser enfrentado é a falta de dinheiro para as últimas décadas de vida: estamos nos aposentando muito
cedo e o que juntamos não será o suficiente. Precisamos guardar 10% do salário anual e nos aposentar aos 80 anos para que a
independência econômica acompanhe a independência física na aposentadoria.
Os pesquisadores propõem que a idade de aposentadoria seja alongada e que os sexagenários mudem seu raciocínio: em vez
de pensar na aposentadoria, que passem a mirar uma promoção.
... estamos fadados a nos aposentar cada vez mais tarde se quisermos manter um padrão de vida razoável. (1o
parágrafo)
Sem prejuízo da correção e da coerência, o segmento sublinhado acima pode ser substituído por