Na teoria marxista, a divisão da sociedade em classes sociais

Alternativa correta: A - é produzida pelas relações entre os homens.

Explicação:

Na teoria marxista, a divisão da sociedade em classes sociais é um aspecto central. Karl Marx analisou as relações econômicas e sociais para entender como a sociedade se estrutura e desenvolve. Ele concluiu que a divisão de classes emerge das relações de produção, ou seja, da forma como os homens produzem, distribuem e consomem bens.

Marx identificou duas classes principais: a burguesia, que detém os meios de produção, e o proletariado, que vende sua força de trabalho. Essas relações de produção são, portanto, relações sociais entre homens que definem a estrutura de classes.

Vamos analisar as alternativas incorretas para entender por que estão erradas:

B - pertence à esfera da superestrutura e da metafísica.

Esta alternativa está incorreta porque, para Marx, a divisão de classes pertence à infraestrutura econômica, ou base material da sociedade, e não à superestrutura (ideologias, cultura, instituições). A superestrutura é influenciada pela infraestrutura, mas a divisão de classes é resultado direto das relações econômicas.

C - decorre de uma escolha individual dos membros da sociedade.

Esta alternativa está incorreta porque Marx argumenta que a posição de classe não é uma escolha individual, mas é determinada pela posição que se ocupa nas relações de produção. Indivíduos não escolhem ser burgueses ou proletários; eles nascem em um contexto social e econômico que define sua classe.

D - resulta de um complô arquitetado conjuntamente pela burguesia, pela Igreja e pela classe média.

Esta alternativa está incorreta porque Marx não vê a divisão de classes como um complô intencional. Em vez disso, ele vê essa divisão como um processo estrutural histórico e econômico que emerge das relações de produção, e não como uma conspiração deliberada.

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