Quando da suspeita de uma fratura distal nos membros de um ...

A alternativa correta é a C - imobilizar as articulações proximal e distal da fratura com a bandagem e a tala. Vamos entender o porquê e analisar cada uma das opções oferecidas.

Em casos de fraturas distais nos membros de equinos, é crucial a estabilização adequada para evitar agravamento da lesão durante o transporte até um local onde possa ser realizado o tratamento definitivo. O objetivo deste procedimento é minimizar a dor, prevenir lesão adicional nos tecidos moles e, principalmente, evitar que fragmentos ósseos causem mais danos durante a mobilização.

Alternativa C está correta porque, ao imobilizar as articulações proximal e distal à fratura, asseguramos que a área lesionada seja mantida estável. Isso é fundamental para que não haja movimento nos segmentos fraturados, reduzindo consideravelmente o risco de complicações. Esta técnica de imobilização é uma prática padrão em ortopedia veterinária.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Realizar exame radiográfico antes e após a aplicação da bandagem e/ou tala. Embora exames radiográficos sejam essenciais para o diagnóstico de fraturas, não é necessário realizar radiografias antes da estabilização inicial para transporte. A prioridade é estabilizar o membro o mais rápido possível.

B - Finalizar a bandagem e tala na altura da fratura para evitar instabilidade ao apoio do membro. Esta abordagem está incorreta porque não oferece a estabilidade necessária para evitar movimentos na fratura. A bandagem e a tala devem se estender além da fratura, até as articulações proximal e distal.

D - Utilizar apenas a tala quando a fratura envolver as falanges e o metacarpo/metatarso. Esta alternativa não está correta, pois a combinação de bandagem e tala proporciona uma imobilização mais eficaz, especialmente em fraturas que envolvem ossos longos e articulações.

E - Estabilizar o membro em toda a sua extensão, utilizando bandagem e a tala de Kimzey. Embora a tala de Kimzey seja um dispositivo útil em algumas situações, estabilizar o membro inteiro pode não ser necessário, dependendo da localização da fratura. O foco deve ser nas articulações próximas à fratura.

Espero que esta explicação tenha ajudado a esclarecer o tema da questão e a importância da correta estabilização de fraturas em equinos. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!