Considera-se que um paciente se encontra em morte cerebral ...

Olá, aluno! Vamos entender de maneira clara e didática o tema da questão e justificar as alternativas. A alternativa correta é a B - desequilíbrio hidroeletrolítico. Vamos analisar os conceitos e justificar cada alternativa.

Alternativa B - desequilíbrio hidroeletrolítico (Correta):

O desequilíbrio hidroeletrolítico não é um sinal diagnóstico de morte cerebral. Ele se refere a uma condição em que há uma desregulação dos níveis de eletrólitos no corpo, como sódio, potássio e cálcio, podendo ocorrer em diversas situações clínicas, mas não é específico nem necessário para o diagnóstico de morte cerebral.

Agora, vamos comentar as alternativas incorretas:

Alternativa A - coma profundo com ausência total de movimentos espontâneos:

Uma pessoa em morte cerebral está em um estado de coma profundo, sem qualquer atividade consciente ou movimentos voluntários. Este é um critério importante no diagnóstico de morte cerebral.

Alternativa C - apneia demonstrada diante de um teste de apneia:

O teste de apneia é crucial no diagnóstico de morte cerebral. Ele avalia a capacidade do corpo de respirar espontaneamente sem a ajuda de ventilação mecânica. A ausência de movimentos respiratórios após o teste indica morte cerebral.

Alternativa D - ausência de rigidez de descerebração, de decorticação ou de convulsões:

A ausência dessas respostas (rigidez de descerebração, decorticação ou convulsões) é outro sinal de morte cerebral. Essas respostas neurológicas indicam algum nível de função cerebral, e sua ausência sugere dano total e irreversível ao cérebro.

Alternativa E - ausência de resposta em territórios dos nervos cranianos ante estímulos adequados em qualquer zona do corpo:

Em morte cerebral, não há resposta dos nervos cranianos a estímulos, como pupilas que não reagem à luz ou ausência de reflexos corneanos. Isso indica a falência total das funções encefálicas.

Resumo: A morte cerebral é diagnosticada pela confirmação da perda irreversível de todas as funções do cérebro, mesmo que o coração esteja batendo com auxílio de suporte ventilatório. Os critérios incluem coma profundo, apneia no teste de apneia, ausência de reflexos neurológicos específicos e a ausência de resposta dos nervos cranianos. O desequilíbrio hidroeletrolítico, por outro lado, não faz parte desses critérios, o que justifica a alternativa B como a correta.

Espero que esta explicação tenha ajudado a clarear os conceitos! Qualquer dúvida, estou à disposição para ajudar mais.

O desequilíbrio hidroeletrolítico diz respeito a uma redução dos níveis de eletrólitos - como sódio e potássio - no corpo. Dessa forma, não tem relação direta com o processo de morte encefálica. Gabarito letra B.

Amigos, é só pensar direitinho... Se morte cerebral é quando mesmo conservando atividade cardíaca na vigência de assistência respiratória mecânica, apresenta coma arreativo a apnéico (CAA), então podemos concluir que:

Qual das alternativas não deixa o coração bater de forma alguma? Somente desequilíbrio hidroelétrolítico né? Se bagunçar os eletrólitos, vai bagunçar a contração do coração.

Q q o desequilíbrio hidroeletrolítico tem a ver? KKKK

Banca cruel kkkkkk

Rigidez em descerebração ou decorticação e convulsões são inconsistentes com o diagnóstico de morte. A irreversibilidade é estabelecida pelo diagnóstico da causa do coma, irrecuperável e suficiente para justificar a disfunção, e por observação por período apropriado ou tentativa de tratamento.