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TEXTO 3



Milhares em risco em Belo Horizonte no período chuvoso



Além de adotar ações emergenciais na estrutura das áreas de risco, é preciso atacar as causas que levaram milhares de pessoas a viver em situações insalubres - Publicado em 1 de novembro de 2023

           À medida que o período chuvoso se intensifica, cresce o medo das mil famílias que vivem em áreas de risco em Belo Horizonte. O temor na época das chuvas é resultado de anos de descaso do poder público. A última década foi marcada pela queda nos investimentos em programas de moradia popular na capital.

         Nos últimos cinco anos, o período chuvoso mais trágico foi o de 2020. Foram dezenas de mortos em Minas Gerais e cerca de 12 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas, de acordo com dados da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. As bacias de contenção parcialmente em funcionamento devem prevenir ou reduzir a gravidade das enchentes, mas no caso dos deslizamentos de terra, é necessário o monitoramento constante por parte dos órgãos de defesa.

        Na tentativa de reduzir os riscos de deslizamento, a Prefeitura de Belo Horizonte realizou obras dentro do Programa de Gestão de Risco Geológico-geotécnico. Os investimentos chegam a R$ 118 milhões. As intervenções incluem construção de muro de contenção, implantação de redes de esgoto e drenagem.

       Além de adotar ações emergenciais na estrutura das áreas de risco, é preciso atacar as causas que levaram milhares de pessoas a se instalarem em situações insalubres. A capital mineira assiste ao aumento do déficit habitacional ao mesmo tempo que registra o surgimento de novos empreendimentos imobiliários. A administração pública, que deveria agir para reduzir essa desigualdade, tem sido ineficiente. O montante usado para conter o déficit habitacional em 2012 foi de R$ 237 milhões, valor que caiu para R$ 84 milhões em 2022, uma redução de 64%, segundo a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel). É o que mostra reportagem de abril deste ano do jornal O TEMPO.

          O lar é a base para que um indivíduo se desenvolva e exerça seu papel de cidadão. Mais do que um direito, a moradia está ligada à dignidade humana. E cabe ao Estado garantir esse acesso.


(Disponível em: www.otempo.com.br/opiniao/editorial/milhares-em-risco-em-belo-horizonte-no-periodochuvoso-1.3265514)
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do período abaixo:

“A falta de conhecimento da população em geral é o motivo para que ______________ tantas fake news e para que elas ______________ tão rapidamente.” 
Alternativas

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A questão aborda o tema da concordância verbal, que é a relação de harmonia entre o verbo e seu sujeito. Para resolver essa questão, é crucial entender como a concordância se aplica a expressões neutras e pluralizadas, além de identificar os modos e tempos verbais corretos.

Alternativa correta: D - haja – proliferem

Justificativa:

  • Primeiro verbo: "haja"
  • A expressão "é o motivo para que" exige que o verbo subsequente esteja no subjuntivo, pois expressa uma condição ou uma possibilidade. Assim, o verbo "haver" deve ser conjugado na forma "haja", que é a terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo.

  • Segundo verbo: "proliferem"
  • Assim como o primeiro verbo, "para que elas" também introduz uma oração com verbo no subjuntivo. O verbo "proliferar" deve ser conjugado como "proliferem", que é a terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo.

Análise das alternativas incorretas:

  • A - hajam – prolifere
  • "Hajam" está no plural, mas o sujeito "a falta de conhecimento" é singular, portanto, incorreto. "Prolifere" está correto quanto ao modo, mas a alternativa já estava errada pelo primeiro verbo.

  • B - hajam – proliferam
  • A forma "hajam" apresenta o mesmo erro de concordância do singular/plural. "Proliferam" está no presente do indicativo, mas deveria estar no subjuntivo ("proliferem").

  • C - haja – prolifere
  • Aqui, "haja" está correto, mas "prolifere" também está na forma singular quando deveria concordar com "elas", que é plural.

Com essas explicações, espero ter facilitado a compreensão sobre como a concordância verbal se aplica neste tipo de questão de concurso público.

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Comentários

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haja – proliferem

Haja -> Verbo impessoal no sentido de existir, acontecer e ocorrer. Pode ser substituído por "exista", sempre no singular a depender de quem o verbo concorda.

Para que haja/exista tantas fake news...

Proliferem -> Está concordando com o pronome pessoal do caso reto "elas", imediatamente antecedente ao verbo.

#Pertencerei PRF-RJ

Para não esquecer:

1 - Verbo HAVER

2 - No sentido de EXISTIR

3 - É IMPESSOAL

"HÁ" COM SENTIDO DE EXISTIR= SINGULAR.

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