Com base no fragmento literário acima sobre o tempo cronológ...
TEXTO 4
“Aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos; aquela foi a idade da sabedoria, foi a idade da insensatez; foi a época da crença, foi a época da descrença; foi a estação da Luz, a estação das Trevas; a primavera da esperança, o inverno do desespero; tínhamos tudo diante de nós, não tínhamos nada diante de nós; íamos todos direto para o Paraíso, todos íamos no sentido contrário – em suma, o período era em tal medida semelhante ao presente que algumas de suas mais ruidosas autoridades insistiram em seu recebimento, para o bem ou para o mal, apenas no grau superlativo de comparação”.
DICKENS, Charles. Um conto de duas cidades. Tradução de Sandra Luzia Couto. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2002, p. 15.
I - O passado é ambivalente, possuindo, assim, dois valores possíveis para a voz do texto;
II - O presente é semelhante e se compara ao passado, portanto são passíveis de comparação;
III - O tempo passado era sempre melhor do que o tempo presente, pois seu valor positivo pode ser atestado em toda as orações do fragmento;
IV - O tempo passado é equiparado ao futuro, já que, segundo o fragmento literário, apenas no futuro é que se poderia atestar a qualidade do passado;
V - O futuro é o tempo que será sempre igual ao passado, conforme pode ser depreendido pela última oração do fragmento.
Assinale a alternativa que apresenta APENAS as afirmações CORRETAS: