(...) tomar a(as) ___________ como problemática configurado...

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Q2004244 Serviço Social
(...) tomar a(as) ___________ como problemática configuradora de uma totalidade social é remetê-la concretamente à relação ____________ – o que significa, liminarmente, colocar em xeque a ordem burguesa. Enquanto intervenção do Estado burguês no capitalismo _______, a política social deve constituir-se necessariamente em políticas sociais: as sequelas da “questão social” são recortadas como problemáticas particulares (o desemprego, a fome, a carência habitacional, o acidente de trabalho, a falta de escolas, a incapacidade física etc.) e assim enfrentadas. (NETTO, 1992, p. 28).
 Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima, extraído da obra Capitalismo Monopolista e Serviço Social (1992), de José Paulo Netto.
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Alternativa Correta: C - questão social – capital/trabalho – monopolista

1. Tema Central da Questão:

A questão aborda a análise crítica de José Paulo Netto sobre a relação entre o trabalho e o serviço social em contextos capitalistas, especificamente no capitalismo monopolista. Entender essa relação é crucial para profissionais de serviço social, pois se refere diretamente às condições estruturais que geram desafios sociais que o serviço social tenta mitigar.

2. Resumo Teórico:

José Paulo Netto, em sua obra, discute o conceito de "questão social" como um fenômeno estrutural e histórico do capitalismo. Ele enfatiza que a questão social é produto das relações desiguais entre capital e trabalho, que se intensificam sob o capitalismo monopolista. As políticas sociais atuam como uma resposta do Estado para gerenciar essas tensões, mas são limitadas ao lidarem com consequências específicas, como desemprego e exclusão social.

3. Justificativa da Alternativa Correta (C):

A escolha de "questão social – capital/trabalho – monopolista" é a mais adequada porque:

  • Questão social: Refere-se aos problemas sociais amplos e históricos gerados pelo capitalismo.
  • Capital/trabalho: Descreve a relação conflituosa e dinâmica entre patrões e trabalhadores, fundamental para a análise de Netto.
  • Monopolista: O termo reflete o estágio do capitalismo discutido na obra, onde grandes corporações dominam o mercado, intensificando a questão social.

4. Análise das Alternativas Incorretas:

  • A - questões sociais – capital – industrial: Embora o termo "industrial" descreva um período histórico do capitalismo, Netto está focado no capitalismo monopolista.
  • B - questões sociais – capital/trabalho – dependente: O termo "dependente" não captura adequadamente o foco crítico de Netto sobre o capitalismo monopolista.
  • D - questão singular – capital/subjetividade – monopolista: O conceito de "questão singular" e "subjetividade" não são centrais na obra de Netto, que enfatiza questões de estrutura social.
  • E - questão social – capital/resistência – dependente: A combinação proposta não reflete o contexto monopolista discutido por Netto.

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(...) tomar a(as) QUESTÃO SOCIAL como problemática configuradora de uma totalidade social é remetê-la concretamente à relação CAPITAL X TRABALHO – o que significa, liminarmente, colocar em xeque a ordem burguesa. Enquanto intervenção do Estado burguês no capitalismo MONOPOLISTA , a política social deve constituir-se necessariamente em políticas sociais: as sequelas da “questão social” são recortadas como problemáticas particulares (o desemprego, a fome, a carência habitacional, o acidente de trabalho, a falta de escolas, a incapacidade física etc.) e assim enfrentadas.

(NETTO, 1992, p. 28).

A intervenção estatal sobre a “questão social” se realiza, com as características que já anotamos: fragmentando-a e parcializando-a. E não pode ser de outro modo: tomar a “questão social” como problemática configuradora de uma totalidade processual específica é remetê-la concretamente à relação capital/trabalho – o que significa, liminarmente, colocar em xeque a ordem burguesa. Enquanto intervenção do Estado burguês no capitalismo monopolista, a política social deve constituir-se necessariamente em políticas sociais: as sequelas da “questão social” são recortadas como problemáticas particulares (o desemprego, a fome, a carência habitacional, o acidente de trabalho, a falta de escolas, a incapacidade física etc.) e assim enfrentadas. 

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