Sobre Zoltán Kodály, Fonterrada (2008) diz que o objetivo do...

O ritmo é ensinado separadamente da melodia e para a sua notação, usa-se do pentagrama; começa-se a cantar por volta do final da adolescência; o canto é baseado nos hits do sucesso que o mercado oferece com um modelo melódico repetitivo, geralmente construído sobre três sons.

O ritmo não é ensinado, pois parte-se do princípio que quem tem um talento nato, não necessita de orientação neste quesito; não se costuma grafar o ritmo visto que é o suficiente guardar-se na memória auditiva; o canto só é realizado por aqueles, cuja extensão vocal é imensa, sendo que para os demais, resta apenas o estudo de um instrumento; o canto é baseado em um repertório necessariamente estrangeiro ao país de origem.

O ritmo é ensinado separadamente da melodia, pois, em geral, é bem complexo; para a notação rítmica, usa-se a forma de um gráfico; o canto só é desenvolvido na vida adulta para que não afete a saúde das cordas vocais; o canto é baseado em melodias muito complexas e virtuosísticas, geralmente construídos sobre escalas cromáticas.

O ritmo não é ensinado separadamente da melodia; para notar os ritmos usa-se uma única linha, na qual se colocam os valores; valoriza-se o hábito da entonação desde muito cedo; o canto é baseado em modelos melódicos simples que provêm do folclore húngaro, geralmente construído sobre a escala pentatônica.