A Resolução CFESS nº 845, de fevereiro de 2018, dispõe sobr...

Vamos entender a questão em que estamos trabalhando. O tema central é a Resolução CFESS nº 845/2018, que trata da atuação do assistente social frente ao processo transexualizador, um tema extremamente relevante na atualidade. Esse assunto aborda os direitos das pessoas trans e o papel do assistente social em garantir e apoiar esses direitos.

Primeiro, é importante compreender o contexto: o assistente social tem um papel fundamental na defesa dos direitos humanos e no suporte a grupos vulneráveis, incluindo pessoas trans. Isso envolve práticas como o acompanhamento e a orientação, sempre respeitando a dignidade e os direitos dos usuários.

Vamos analisar cada alternativa:

A - "É competência do assistente social prestar acompanhamento a sujeitos que buscam as transformações corporais em consonância com suas expressões e identidade de gênero."

Essa afirmação está correta. Os assistentes sociais devem prestar suporte a pessoas que buscam transformações corporais, agindo em conformidade com suas identidades de gênero e garantindo apoio durante o processo.

B - "Não será permitido em hipótese alguma o assistente social emitir opinião técnica a respeito de procedimentos relacionados às transformações corporais."

Essa é a alternativa incorreta e, portanto, a resposta certa para a questão. Os assistentes sociais podem sim emitir opiniões técnicas conforme sua área de atuação, sempre que este posicionamento for necessário para garantir os direitos e o bem-estar dos usuários.

C - "Cabe ao assistente social atender e acompanhar crianças e adolescentes que manifestem expressões de identidades de gênero trans, considerando as inúmeras dificuldades que enfrentam no contexto familiar, escolar e demais relações sociais nesta fase peculiar de desenvolvimento."

Correto. Assistentes sociais devem dar suporte a crianças e adolescentes trans, compreendendo as particularidades dessa fase de vida e os desafios enfrentados em diferentes contextos sociais.

D - "É dever do assistente social defender a utilização do nome social das(os) usuárias(os), na perspectiva do aprofundamento dos direitos humanos."

Também está correta. O nome social é um direito das pessoas trans e deve ser respeitado e defendido pelos assistentes sociais como parte do compromisso com os direitos humanos.

Ao analisar as alternativas, percebemos que a alternativa B é a incorreta, pois limita inadequadamente a atuação técnica do assistente social. Entender essas nuances é essencial para responder corretamente a questões de concursos.

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