Leia os itens abaixo e depois responda ao que se pede:I- As ...

A alternativa correta é a alternativa B. Vamos entender o porquê e abordar cada item de forma detalhada:

I - As principais causas de dor crônica em pessoas idosas são: osteoartrite, osteoporose e suas consequências, fraturas, doença vascular periférica, polimialgia reumática, distúrbios musculoesqueléticos, neuropatia diabética, neuralgia pós-herpética, síndrome dolorosa pós-acidente vascular cerebral, membro-fantasma e neoplasias.

Essa afirmativa está correta. As causas mencionadas são de fato as mais comuns de dor crônica entre os idosos. A osteoartrite e a osteoporose, por exemplo, são muito prevalentes nessa faixa etária e frequentemente causam dor persistente.

II - A avaliação da dor na pessoa idosa é muito subjetiva. Não há parâmetros para avaliar a dor na Consulta de Enfermagem.

Essa afirmativa está incorreta. Embora a avaliação da dor possa ser subjetiva, existem parâmetros e ferramentas específicas para avaliar a dor em idosos, como escalas de dor (por exemplo, a Escala Visual Analógica - EVA) que são utilizadas na prática clínica.

III - O processo doloroso compreende quatro processos: transdução, transmissão da dor, modulação da dor e percepção da dor.

Esta afirmativa está correta. Estes são os quatro processos fisiológicos principais envolvidos na dor. Eles descrevem como a dor é sentida e processada pelo corpo humano.

IV - A dor pode ser classificada como nociceptiva, neuropática, mista, disfuncional ou psicogênica.

Essa afirmativa está correta. A classificação da dor é fundamental para determinar o tratamento adequado. A dor nociceptiva é relacionada a lesões teciduais, a neuropática a lesões nervosas, e a mista envolve ambas. A dor disfuncional é associada a condições como a fibromialgia, e a psicogênica tem um componente emocional significativo.

V - O modelo de tratamento da dor conforme sua intensidade, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde, conhecido como Escada Analgésica, afirma que os analgésicos não opioides só deverão ser utilizados quando a dor for classificada como intensa ou forte.

Esta afirmativa está incorreta. A Escada Analgésica da OMS recomenda que os analgésicos não opioides sejam utilizados para dores leves a moderadas, enquanto os opioides fracos e fortes são reservados para dores moderadas a intensas.

VI - A doença de Alzheimer cursa com deterioração cognitiva e motora, o que torna a avaliação e a mensuração da dor um desafio para toda a equipe de saúde e para seus cuidadores e familiares.

Esta afirmativa está correta. A deterioração cognitiva e motora na doença de Alzheimer dificulta a comunicação sobre a dor, exigindo estratégias de avaliação mais cuidadosas e observacionais por parte da equipe e dos cuidadores.

Com essas explicações, podemos concluir que a alternativa B é, de fato, a correta, pois apenas os itens I, III, IV e VI estão corretos.

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Para resolver esta questão, é crucial analisar cada item em relação ao conhecimento prévio sobre dor em pessoas idosas e a metodologia de avaliação e tratamento da dor. O item I é correto, pois lista diversas causas comuns de dor crônica em idosos. O item II é incorreto, pois existem parâmetros e escalas específicas para avaliar a dor na consulta de enfermagem, mesmo que a avaliação seja subjetiva. O item III está correto ao delinear os quatro processos do mecanismo doloroso: transdução, transmissão, modulação e percepção da dor. O item IV também é correto na classificação das dores em nociceptiva, neuropática, mista, disfuncional ou psicogênica. O item V está incorreto, pois a Escada Analgésica da OMS recomenda o uso de analgésicos não opioides para dores de intensidade leve a moderada, e não apenas para dores intensas. Finalmente, o item VI está correto ao afirmar que a doença de Alzheimer dificulta a avaliação da dor. Com base nisso, a alternativa correta é a B (I, III, IV e VI).

então, o gabarito está errado. deveria ser letra E

Segundo o comentário anterior e minha análise as afirmativas corretas (I, III, IV e VI) estão presentes na letra E e não na letra B.