Um paciente de 52 anos de idade, com diagnóstico de cânc...

A alternativa correta para essa questão é C - certo.

Vamos analisar o contexto clínico apresentado: um paciente com câncer de laringe em estágio avançado que sofreu uma laringectomia total. Esse procedimento cirúrgico envolve a remoção de estruturas laríngeas importantes, como a epiglote, cartilagem cricoide e parte da traqueia. Compreender as possíveis complicações no pós-operatório é essencial para o cuidado adequado do paciente.

Complicações possíveis:

• Extravasamento salivar: Pode ocorrer devido à falta de continuidade das estruturas após a cirurgia, levando a vazamento de saliva para áreas que não deveriam ser expostas a ela.
• Fístula faringocutânea: Uma abertura anormal entre a faringe e a pele, que pode se desenvolver no pós-operatório, tornando-se uma complicação significativa.
• Estenose do estoma: Refere-se ao estreitamento da abertura criada cirurgicamente, o que pode dificultar a respiração adequada do paciente.
• Disfagia secundária à estenose faríngea e esofágica cervical: A dificuldade de deglutição pode ser resultado de cicatrização e estreitamento (estenose) das vias de passagem de alimentos, tornando a alimentação uma tarefa complicada.

Essas complicações são bem conhecidas no contexto de uma laringectomia total, especialmente em pacientes com câncer avançado. O fato de todas essas complicações serem mencionadas na questão confirma que a alternativa C - certo está correta.

Portanto, a resposta correta está baseada no conhecimento das potenciais complicações associadas a esse tipo de cirurgia, algo que é fundamental para enfermeiros que atuam no centro cirúrgico e na recuperação de pacientes pós-operatórios.

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A afirmativa está correta. A laringectomia total é uma cirurgia complexa e pode apresentar diversas complicações, como as descritas no texto. O extravasamento salivar pode ocorrer quando há a remoção da glândula submandibular, e a fístula faringocutânea pode ocorrer quando há a formação de um orifício na parede da faringe que se comunica com a pele do pescoço. A estenose do estoma é uma complicação comum e pode ocorrer devido à cicatrização inadequada, causando dificuldade na respiração. Já a disfagia secundária à estenose faríngea e esofágica cervical ocorre devido à redução do diâmetro da faringe e do esôfago após a cirurgia. É importante lembrar que cada paciente é único e pode apresentar diferentes tipos de complicações após a cirurgia.