Leia o texto a seguir. [...] não podemos dizer que no Brasi...
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Ano: 2024
Banca:
IV - UFG
Órgão:
IFN-MG
Provas:
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Administração
|
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Agrimensura |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Educação Física |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Engenharia Civil |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Engenharia de Minas |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Engenharia Elétrica |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Filosofia |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Geografia |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - História |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Língua Portuguesa |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Língua Portuguesa/Ingleasa |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Matemática |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Medicina Veterinária: Clinica e Cirurgia de Grandes Animais |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Química |
IV - UFG - 2024 - IFN-MG - Professor EBTT - Sociologia |
Q2562089
Português
Leia o texto a seguir.
[...] não podemos dizer que no Brasil a juventude brasileira oriunda da classe trabalhadora pode adiar para depois da educação básica ou do ensino superior o ingresso na atividade econômica. Enquanto o Brasil for um país com as marcas de uma história escrita com a exploração dos trabalhadores, no qual estes não têm a certeza do seu dia seguinte, o sistema sócio-político não pode afirmar que o ensino médio primeiro deve “formar para a vida”, enquanto a profissionalização fica para depois. A classe trabalhadora brasileira e seus filhos não podem esperar por essas condições porque a preocupação com a inserção na vida produtiva é algo que acontece assim que os jovens tomam consciência dos limites que sua relação de classe impõe aos seus projetos de vida.
RAMOS, Marise N. Concepção do ensino médio integrado. Curitiba: SEED, 2008, p. 12.
O excerto pertence a um texto no qual a pesquisadora Marise Ramos discute o ensino médio integrado e a situação da juventude brasileira. Ela pondera sobre a factibilidade da premissa de que o ensino médio deve “formar para a vida” visto que, conforme a autora,
[...] não podemos dizer que no Brasil a juventude brasileira oriunda da classe trabalhadora pode adiar para depois da educação básica ou do ensino superior o ingresso na atividade econômica. Enquanto o Brasil for um país com as marcas de uma história escrita com a exploração dos trabalhadores, no qual estes não têm a certeza do seu dia seguinte, o sistema sócio-político não pode afirmar que o ensino médio primeiro deve “formar para a vida”, enquanto a profissionalização fica para depois. A classe trabalhadora brasileira e seus filhos não podem esperar por essas condições porque a preocupação com a inserção na vida produtiva é algo que acontece assim que os jovens tomam consciência dos limites que sua relação de classe impõe aos seus projetos de vida.
RAMOS, Marise N. Concepção do ensino médio integrado. Curitiba: SEED, 2008, p. 12.
O excerto pertence a um texto no qual a pesquisadora Marise Ramos discute o ensino médio integrado e a situação da juventude brasileira. Ela pondera sobre a factibilidade da premissa de que o ensino médio deve “formar para a vida” visto que, conforme a autora,