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Q1984542 Medicina
Texto 10A1-II

  Um paciente de 19 anos de idade, portador de asma brônquica havia 11 anos, compareceu ao ambulatório com queixas de dispneia e tosse improdutiva, três a quatro vezes na semana, no último mês. Tais episódios melhoravam com o salbutamol inalatório. O paciente também relatou cansaço durante caminhadas em aclives. Ao exame físico, apresentava-se afebril, normocorado, com pressão arterial de 114 mmHg × 70 mmHg, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes e sibilos expiratórios, sem outras anormalidades significativas. Uma recente espirometria revelou VEF1/CVF = 0,71 e VEF1 = 72% do predito após o uso do broncodilatador (BD), com variação de 310 mL (15%) com o BD.
Ainda em relação ao caso clínico descrito no texto 10A1-II, assinale a opção que apresenta a terapêutica de manutenção recomendada pela GINA 2022. 
Alternativas

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Vamos analisar a questão com atenção e entender por que a alternativa C - formoterol e budesonida inalatórios associados é a correta.

A questão faz referência às diretrizes da GINA 2022 (Global Initiative for Asthma), que são amplamente utilizadas para o manejo da asma. Para pacientes com asma persistente, como no caso apresentado, a recomendação é o uso de formoterol e budesonida inalados em combinação. Esta combinação proporciona um efeito anti-inflamatório (budesonida) e broncodilatador de longa duração (formoterol), sendo ideal como terapia de manutenção.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

  • A - Montelucaste isoladamente: O montelucaste é um modificador de leucotrieno e é usado em casos leves de asma ou como terapia adjuvante. Não é suficiente isoladamente para o caso descrito, que requer controle mais intenso.
  • B - Budesonida e tiotrópio inalatórios associados: Embora a budesonida seja um corticoide inalatório eficaz, a combinação com o tiotrópio, um anticolinérgico de longa duração, não é a recomendação primária para este perfil de paciente, segundo a GINA 2022.
  • D - Formoterol e budesonida inalatórios associados ao mepolizumabe: O mepolizumabe é um anticorpo monoclonal usado em casos de asma eosinofílica grave, o que não parece ser o caso do paciente apresentado.
  • E - Formoterol, budesonida e tiotrópio inalatórios associados: Embora eficazes em casos específicos, essa combinação é mais complexa e não é a recomendação inicial para o manejo do tipo de asma descrito no caso.

Espero que esta explicação tenha ajudado a compreender melhor a questão e as diretrizes da GINA. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

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A questão descreve um caso clínico de um paciente jovem que sofre de asma brônquica. Com base nos sintomas e resultados da espirometria, o paciente está lidando com um controle inadequado de sua asma. De acordo com as orientações do GINA (Iniciativa Global para a Asma) para o tratamento da asma, a combinação de um corticosteroide inalatório, como a budesonida (que reduz a inflamação nas vias aéreas), com um broncodilatador de longa duração, como o formoterol (que relaxa os músculos das vias aéreas), é recomendada para o tratamento de manutenção da asma nesse caso. Portanto, a resposta correta é a alternativa C: formoterol e budesonida inalatórios associados. As outras opções não estão de acordo com as diretrizes do GINA para o tratamento da asma em um caso como este.

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