Com a grande diversidade climática do Brasil, o repertório d...

Para responder a essa questão sobre conforto ambiental e diretrizes construtivas na Zona Bioclimática 8, que abrange o Rio de Janeiro, é essencial entender como as características climáticas influenciam o projeto arquitetônico.

A Zona Bioclimática 8, conforme a ABNT NBR 15220-3/2005, está associada a um clima quente e úmido. Assim, as soluções arquitetônicas devem priorizar o conforto térmico, maximizando a ventilação natural e minimizando o ganho de calor.

Alternativa Correta: C - Parede leve refletora.

Justificativa: As paredes leves refletoras são adequadas para climas quentes, pois ajudam a refletir a radiação solar, reduzindo o ganho de calor e contribuindo para a manutenção de uma temperatura interna mais baixa. Isso é especialmente importante no Rio de Janeiro, onde a alta incidência solar pode aumentar consideravelmente o calor interno dos edifícios.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Vedações internas pesadas. Esta opção não é ideal para climas quentes e úmidos, pois materiais pesados tendem a armazenar calor, contribuindo para o aquecimento do interior do prédio.

B - Resfriamento evaporativo. Embora eficaz em climas secos, o resfriamento evaporativo não é prático em ambientes úmidos, como no Rio de Janeiro, uma vez que a evaporação é menos eficiente quando a umidade do ar já está alta.

D - Ventilação seletiva nos períodos quentes. Embora a ventilação seja crucial, a expressão "seletiva" pode ser imprecisa neste contexto. Em climas quentes e úmidos, a ventilação deve ser maximizada sempre que possível, não apenas de forma seletiva.

E - Permitir o sol apenas durante o inverno. Essa estratégia é mais relevante em climas frios, onde o ganho solar é desejável para aquecimento passivo. No Rio de Janeiro, o controle solar deve ser mais rigoroso para evitar o superaquecimento.

Em resumo, a escolha de paredes leves refletoras é a mais adequada para atender às necessidades climáticas da Zona Bioclimática 8, proporcionando conforto térmico ao reduzir o ganho de calor. Compreender as características específicas de cada zona bioclimática é crucial para o desenvolvimento de soluções arquitetônicas eficazes.

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De acordo com a NBR 15.220-3/2005 - Zoneamento Bioclimático:

6.8 Diretrizes construtivas para a Zona Bioclimática 8 

Tabela 23 - Tipos de vedações externas para a Zona Bioclimática 8

Parede: Leve refletora

Cobertura: Leve refletora

Notas:

1 Coberturas com telha de barro sem forro, embora não atendam aos critérios das tabelas 23 e C.2, poderão ser aceitas na Zona 8, desde que as telhas não sejam pintadas ou esmaltadas.

2 Na Zona 8, também serão aceitas coberturas com transmitâncias térmicas acima dos valores tabelados, desde que atendam às seguintes exigências:

a) contenham aberturas para ventilação em, no mínimo, dois beirais opostos; e

b) as aberturas para ventilação ocupem toda a extensão das fachadas respectivas. Nestes casos, em função da altura total para ventilação (ver figura 18), os limites aceitáveis da transmitância térmica poderão ser multiplicados pelo fator (FT) indicado pela expressão 1. 

LETRA C