A dor é um fenômeno frequente no pós-operatório e pode resul...

A alternativa correta é a D. Vamos entender o porquê.

Analgésicos no pós-operatório são vitais para o bem-estar animal, evitando sofrimento e possíveis complicações. No contexto veterinário, especialmente em cães e gatos, a escolha do analgésico deve considerar tanto a eficácia quanto a segurança.

Alternativa D: A dipirona é destacada como um fármaco muito seguro para uso em cães e é frequentemente utilizada em associação com opioides para o controle da dor moderada a intensa. A dipirona possui propriedades analgésicas e antipiréticas, sendo bem tolerada por cães, o que justifica sua indicação nessa alternativa.

Alternativa A: Esta afirmação está incorreta pois, apesar de os opioides exigirem cautela devido aos seus possíveis efeitos adversos (como depressão respiratória e sedação), eles são considerados altamente eficazes e seguros para o controle da dor aguda em ambiente controlado, como em clínicas veterinárias. Classificar todos os opioides como fármacos de baixa segurança não é preciso.

Alternativa B: Essa alternativa apresenta um erro conceitual. A morfina e a meperidina são exemplos de analgésicos opioides agonistas, contudo, o butorfanol é um opioide agonista-antagonista, e não um agonista puro. Este detalhe é crucial, pois o perfil farmacológico do butorfanol afeta seu uso clínico.

Alternativa C: Ao afirmar que o meloxican é pouco seguro, a alternativa está incorreta. O meloxican é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) que, quando administrado na dosagem correta, é considerado seguro para cães. A referência à toxicidade renal é um alerta para todos os AINEs, mas não é específica nem exclusiva do meloxican, nem significa que deva ser usado apenas no final da cirurgia.

Entender a farmacologia dos analgésicos e suas indicações é fundamental para garantir o tratamento adequado da dor em animais de companhia.

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