O dimensionamento dos conectores das estruturas metálicas é ...

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Ano: 2021 Banca: CEPUERJ Órgão: UERJ Prova: CEPUERJ - 2021 - UERJ - Engenheiro Civil |
Q1783960 Engenharia Civil
O dimensionamento dos conectores das estruturas metálicas é feito com base nas modalidades de rupturas de ligações. A ligação metálica da figura a seguir representa a modalidade de ruptura por:
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Na construção metálica, a ligação entre os elementos estruturas é realizada por meio de solda, de parafusos ou de ambos. Os parafusos configuram uma ligação que pode ser "desmontada". Por sua vez, a solda provê a união entre dois materiais de forma permanente, comumente por meio do derretimento de um outro material na região de contato, o qual possui ponto de fusão menor do que os dois que estão sendo soldados.


No problema em questão, denomina “conector" a um dispositivo que provê a união entre elementos por meio de furos. Os principais tipos de conectores são rebites e parafusos.


Nesse contexto, os principais mecanismos de falha em ligações com conectores são:


- A ruptura por corte do fuste do conector ocorre quando o esforço nesse sentido é superior a resistência nominal para um plano de corte. Trata-se de um mecanismo em que a conector falha por sofrer um esforço cisalhante superior ao seu esforço cortante resistente;


- A ruptura por tração da chapa na seção transversal líquida ocorre quando a chapa rompe numa linha passando pelo furo do conector, separando-se em duas partes. Em seu dimensionamento, para determinar a capacidade resistente à tração, considera-se, como o próprio nome sugere, a área líquida da peça, descontando os furos existentes e avaliando todas as possíveis seções de ruptura;


- A ruptura por rasgamento da chapa entre o furo e a borda ou entre dois furos consecutivos/a ruptura por ovalização do furo ocorrem por elevadas solicitações no conector que, por sua vez, excedem a resistência ao cisalhamento da chapa e/ou sua tensão de plastificação local, respectivamente.


A Figura 1 apresenta a ruptura por corte do fuste do conector. Por sua vez, a Figura 2 expõe a ruptura por tração da chapa na seção transversal líquida. Já a Figura 3 apresenta a ruptura por rasgamento da chapa entre o furo e a borda. Por fim, a Figura 4 exibe a ruptura por ovalização do furo devido à plastificação local da chapa.


Figura 1: Ruptura por corte do fuste do conector.


Fonte: Alexandre Augusto Pescador Sardá – Notas de Aula – UFPR.


Figura 2: Ruptura por tração da chapa na seção transversal líquida.



Fonte: Alexandre Augusto Pescador Sardá – Notas de Aula – UFPR.


Figura 3: Ruptura por rasgamento da chapa entre o furo e a borda.



Fonte: Alexandre Augusto Pescador Sardá – Notas de Aula – UFPR.


Figura 4: Ruptura por ovalização do furo devido à plastificação local da chapa.



Fonte: Alexandre Augusto Pescador Sardá – Notas de Aula – UFPR.


Pelas figuras, conclui-se que o problema ilustra um mecanismo de ruptura por tração da chapa na seção transversal líquida. Assim, a alternativa B está correta.


Gabarito do professor: Letra B.

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